Passei este último ano a ouvir:
Quando ele gatinhar vais ver, acaba-se o descanso; Quando ele começar a fazer bolinhas com a papa vais ver, acaba-se o descanso; Quando ele se puser de pé sozinho no berço vais ver, acaba-se o descanso; Quando ele andar vais ver, acaba-se o descanso; Quando ele começar as birras (nós chamamos-lhe personalidade, sim?) vais ver, acaba-se o descanso; Quando ele começar a atirar as coisas para o chão para apanhares vais ver, acaba-se o descanso; ....
E ao fim de um ano tenho a dizer-vos que para mim todas estas fases passaram sem tumultos e não achei que nenhuma tivesse acabado com o meu descanso ( por si só já inexistente porque por melhor que seja um bebé descanso é uma daquelas palavras que saem do vocabulários dos pais...assim por...para sempre vá).
Mas o que eu pergunto a todos estes pais e mães é como é que por entre tantos avisos ninguém - mas ninguém mesmo - se lembrou de me dizer que o descanso acabava quando ele começasse a querer comer sozinho?!
A expressão de satisfação na cara do Manuel quando leva a colher à boca quando na verdade quando ela lá chega já não tem nadinha... Algures (mãe, chão, cabeça, roupa, ...) no percurso a colher esvazia-se e o que chega à boca não é mais do que uma colher vazia. Acreditem que ali à volta da cadeira de D. Manuel há puré de fruta entranhado nas arestas dos móveis.
Mas é assim, disto ninguém se lembrou.
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