Vamos pôr mãos à obra? (4)
A receita que nunca desilude...
Be my valentine ...
As horas do dia ... (1)
08h00 - O amanhecer visto do nosso jardim.
13h00 - Novo passatempo favorito: correr atrás das pombas.
17h00 - "Vamos brincar mãe!"
House love ... (2)
Uma breve nota para dizer que...
Acreditem quando vos digo...
I just called...
As perguntas que ficam sem resposta...
Às vezes penso em como - quando chegar a altura - irei encontrar respostas para perguntas do Manuel. Haverá as mais fáceis, aquelas que será preciso adornar e as que levarão mais tempo a explicar. Muitas outras vezes penso naquelas perguntas para as quais até hoje não tenho resposta. Fazem parte da vida, acompanham-me silenciosamente e há dias em que não me saem da cabeça.
Porque é que as coisas más também acontecem às pessoas boas é uma dessas perguntas. A cada dia vejo novos pedidos de ajuda, conheço novas histórias. Crianças que enfrentam corajosamente doenças terríveis, pais heróis que conseguem manter o sorriso para não assustar os filhos. Mulheres e homens que nos momentos de apuros não têm a quem recorrer, idosos que trabalharam uma vida inteira e que agora passam os dias na mais escura solidão. Não precisamos de procurar muito para encontrar tantos exemplos de pessoas boas a quem a vida apresenta provas tão difíceis de superar, muitas - à partida - impossíveis de vencer.
Há momentos em que dou por mim a olhar para o Manuel e para o André e a rezar para que a vida permita que nos mantenhamos assim. Há instantes de confiança em que penso: Já passamos por tanto que agora só pode melhorar. Mas depois conheço histórias como as do Rodrigo e da Miriam e choco de frente com esta dura verdade de que as coisas más podem suceder-se sim e também acontecem às pessoas boas. Eu sei que a vida é assim mas às vezes é verdadeiramente assustadora.
Vamos passar a mensagem ...
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Sobre este sorriso...
Vamos aprender a fazer ... (1)
Depois de termos a forma desejada é altura de picar. À medida que picamos os fios vão-se entrelaçando e a letra vai ficando cada vez mais consistente. Temos que ir picando de ambos os lados até termos os fios todos entrelaçados. Nesta altura temos uma letra que já não se desfaz. Se, ao olharmos em contraluz, ainda virmos espaços mais vazios, colocamos mais fios e picamos novamente até a forma estar bem densa e consistente.
Sobre o blog e sobre os blogs ...
Muitas vezes me perguntam sobre a motivação para criar um blog. Mais vezes ainda me perguntam sobre como manter um blog. Pelo meio ouço muitas observações do género "mas há tantos por aí" como que a dizer que há demais ou que agora toda a gente tem um blog.
Tantas vezes dou por mim a pensar nestas questões. Porque isto de ter um blog nasceu e foi crescendo - por uma vontade minha, incentivada depois pelo A. que gosta de nos ler - mas sem pensar quantas pessoas iriam gostar ou acompanhar. Não, o Short Story cresceu sempre com a preocupação de gerar conteúdos interessantes, posts para os quais olhássemos nós e pensássemos: gosto!
Eu sou a leitora número 1 do meu blog. Gosto dele. Gosto de reler e reviver as histórias. Mal seria se não gostasse, pois claro. Mas não escrevo, nem faço actividades - depois de um dia de trabalho e de deitar o Manuel - a pensar em quantas pessoas vão gostar. Faço sim, a pensar se vai ficar bonito, se vou gostar de fazer e se as pessoas vão gostar. Mesmo que seja apenas uma pessoa.
Se me pedissem para descrever o Short Story numa palavra, não hesitaria: inspiração. Quero acreditar que com pequenos gestos e momentos que aqui partilho consigo transmitir uma brisa de leveza, de alegria, de acreditar que com pequenos passos conseguimos criar grandes momentos.
Porque é também inspiração o que procuro nos outros blogs que vou acompanhando, uns mais outros menos frequentemente. E quando descubro um novo blog de que gosto fico sempre contente como uma criança que descobre um novo brinquedo. Há por aí tantos blogs giros, tantas pessoas interessantes e esta possibilidade de poderem partilhar connosco tudo o que aprendem, experimentam, descobrem, a mim maravilha-me. Não me preocupa, não acho que sejam demais. Cada um de nós pode escolher o que quer ler e os que quer seguir. E essa é a maravilha de todo este mundo a que chamamos Internet: a permanente descoberta feita à medida de cada um.