Vamos pôr mãos à obra? (4)

31.1.13
Um dos meus blogs favoritos deixou há algum tempo uma sugestão de DIY de leggings para os mais pequeninos. Simples, baratas e originais era o lema e foi um sucesso tão grande que o instagram ficou cheio de leitoras que partilharam as suas versões das leggings. Quando o Manuel era mais pequeno as leggings eram quase uma farda e eu tinha tanta dificuldade em encontrar modelos giros e diferentes (pelo menos nas lojas tradicionais) que dessem para menino. Fiquei cheia de vontade de experimentar!

leggings2_smallfry
No outro dia mostrei-vos como pusemos em prática a ideia das letras de feltro e não é que eu ande obcecada com letras mas quando vi estas também da Jordan do Happy Day fiquei a pensar em experimentar (devia ter dado ao Manuel um nome começado por "O" ou "U" que isto seria tudo mais fácil....).

Giant-Foam-Letters
Eu bem sei que uma das minhas resoluções para 2013 era cozinhar de forma mais saudável mas eu também falava em experimentar mais na cozinha....Bom, de qualquer forma - adiante - quando vi este bolo da Emily fiquei a pensar numa ocasião para o fazer. Sra. ocasião, apresente-se por favor que estou desejosa de pôr em prática esta receita.

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A receita que nunca desilude...

30.1.13
Sabem aquela receita que sabemos que nunca nos desilude? Aquela que usamos para as emergência (quando alguma corre mal, cof cof) ou quando queremos surpreender? Encontrei esta minha receita há cerca de 3 anos e desde então uso-a quando quero fazer uma boa sobremesa, daquelas que enchem o olho...

tarte-de-limão
Para a base:

500 g de bolacha digestiva;

200 g de manteiga sem sal.

Para o recheio:

8 gemas;

2 latas de leite condensado;

Sumo de 5 limas (mais raspas para decorar);

450 g de natas frescas.

Picar as bolachas e juntar lentamente a manteiga derretida até obter uma massa moldável com a qual cobrimos a tarteira que vai depois cerca de 20 minutos ao forno pré-aquecido a 170º. Deve ficar dourada e firme.

Para o recheio: juntar as gemas, o leite condensado e o sumo das limas e misturar lentamente até estar tudo unido (sem bater, façam-no à mão). Colocar na base já  arrefecida e levar ao forno por cerca de 20 a 30 minutos (até estar firme  mas macia no meio). Deixar arrefecer completamente (o ideal é fazer no dia anterior) e antes de servir bater as natas com uma colher de açúcar e colocar por cima decorando com raspas de lima.

Be my valentine ...

29.1.13
O dia dos namorados está a chegar e aqui no Short Story não podíamos deixar passar a data sem uma comemoração! Confesso que nunca fui grande fã da data mas desde que há dois anos recebi a melhor notícia da minha vida - pois é, soubemos que o Manuel vinha a caminho no dia 14 de Fevereiro de 2011 - que este dia ganhou um novo significado.
Uma vez mais contei com a fantástica ajuda da Luísa Spínola do Atelier Gatafunhos que deu a ideia de nos ensinar a fazer aguarelas e daí até um presente para o dia de S. Valentim foi um instante! Mas esta ideia que agora apresentamos pode ser usada para tantas finalidades diferentes: como etiquetas, como cartões de aniversário, de agradecimento, pequenos quadros para a casa ou simplesmente como forma de dar asas à criatividade.

Vamos aprender?

aguarelas 1
Vamos precisar de: água, taças pequenas, pincéis, papel de aguarela (tem que ser papel especial senão o trabalho não fica bom), lápis para desenhar, canetas de ponta e tintas de aguarela líquidas (trabalham-se melhor ). E convém isolar bem o espaço à volta e não usar uma camisa branca (cof, cof) porque é possível e provável que sobrem uns respingos para vocês!

aguarelas 2
À partida há duas formas de começar um trabalho: ou começamos sobre uma base molhada ou sobre uma base seca e o resultado diverge na densidade de cor que temos e na forma como as camadas e as cores se diluem entre si. No coração que vemos em cima, começámos por desenhá-lo (a lápis para depois apagar), depois passámos água e por último aplicámos as cores.

aguarelas 3
As densidade da cor também se pode manipular usando a cor misturada com água, molhando mais o pincel, ou tirando a cor directamente do frasco. Conseguem-se assim tons mais claros ou mais fortes. E depois ainda há os respingos que dão um movimento ao trabalho e que se conseguem batendo com o pincel contra a mão por cima da aguarela.

aguarelas 4
Também achei muito importante o conselho da Luísa de não me deixar prender pelo certo ou pelo errado nem pelo desenho perfeito (até porque jeitinho para desenho por aqui é a rondar o zero). A beleza encontra-se na forma como interpretamos e não há uma única forma certa de fazer as coisas.

aguarelas 5
Outra coisa que nos temos que permitir é mudar de ideias a meio do caminho. O ponto de partida já conhecemos mas não precisamos logo de definir o ponto de chegada. Vamos fazendo, e vendo como corre. Uma dica boa, quando se trabalha com a água é a de ter papel absorvente à mão que podemos perfeitamente usar para retirar o excesso de água ou até de cor. À medida que forem experimentando vão ver como tudo muda só de pôr por cima uma pontinha de papel absorvente ou mesmo o pincel seco. Uma outra forma de criarmos formas é com uma caneta de ponta fina (fizemos por exemplo os fios dos balões) que convém experimentar antes para se certificarem de que não borra.

aguarelas 6
E agora muito  importante! O Short Story e o Atelier Gatafunhos têm dois postais para oferecer aos nossos leitores para que possam surpreender alguém especial !!

Temos os balões presos ao coração....

aguarela 8
E o coração colorido com a mensagem especial...

aguarela 9
...para oferecer a dois dos leitores do Short Story! Para se habilitarem a ganhar um dos postais só têm que gostar do Short Story blog e do Atelier Gatafunhos no Facebook e deixar uma mensagem neste post. Depois vamos ao random.org e sorteamos dois números. O primeiro número vai receber o postal dos balões e o segundo número a ser sorteado recebe o coração com a mensagem especial.

Para que os vencedores tenham tempo para receber os seus postais vamos pôr data de fecho para os comentários válidos no dia 5 de Fevereiro. Depois os vencedores só vão ter que pensar na forma como vão apresentar a surpresa!

As horas do dia ... (1)

28.1.13
Inspirada por umas das bloggers que mais gosto de acompanhar decidi arriscar e dar início a uma nova série de posts, desta vez dedicada a documentar as horas de um determinado dia através de imagens. Não é a coisa mais fácil de se fazer porque andar de máquina atrás e ter um dia interessante de fotografar durante todas as horas não é propriamente a combinação mais fácil! De qualquer forma no Sábado resolvi arriscar, espero que gostem...

0800
08h00 - O amanhecer visto do nosso jardim.

0900
09h00 - Começamos o dia com um sumo verde feito com frutas e verduras.

1000
10h00 - Uma paragem no sítio do costume para tomar café.

11h00
11h00 - Um passeio a pé com o mar ali ao lado.

1200
12h00 - O Manuel já começa a achar graça aos balões, um dia destes oferecemos-lhe um.

1300  13h00 - Novo passatempo favorito: correr atrás das pombas.
14h00
14h00 - Leitura no carro antes de adormecer.

1500
15h00 -"Eu queria ter dormido mais..."

1600
16h00 - Mãos à obra num projecto para breve no blog.

1700 17h00 - "Vamos brincar mãe!"
1800
18h00 - Hora de preparar o jantar do M.

1900
19h00 - As cores de um entardecer.

House love ... (2)

24.1.13
Porque a vida também se faz a olhar coisas bonitas só porque sim, decidi tornar este House Love numa rubrica onde vou partilhando algumas das coisas para a casa que vou namoricando.

stern-counter-table_final
Talvez por andar à procura de uma mesa dou sempre por mim a olhar para mesas mesmo que completamente diferentes daquilo que eu preciso. Quando vi esta achei que era perfeita,  não para a minha sala (apesar de - confesso - o meu primeiro impulso foi ter ido ver se a faziam em maior...) mas para uma cozinha. Não mancha, não estraga e junta a beleza e o lado prático, tudo o que podemos procurar numa mesa.

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Uma das peças de mobiliário que acho fundamental num quarto de crianças é o "trocador". Tem que ter espaço de arrumação e uma boa área para colocarmos à mão os utensílios para trocar a roupa e mudar a fralda. O nosso é um básico do ikea (good old ikea) mas muitas vezes dou por mim a namorar móveis como este e a pensar como seria facilmente adaptável para o quarto do Manuel.

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Tenho andado com ideias de tirar o nosso tapete da sala. Não que ande a pensar em substitui-lo mas simplesmente em tirá-lo para deixar a sala mais leve. Mas quando vejo tapetes como este confesso que penso mais em substituir do que em simplesmente retirar.

Uma breve nota para dizer que...

24.1.13
...não sei a quantos momentos destes o meu coração irá resistir. Mas que dois, mas que sorrisos. E pronto, era "só" isso.
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Babies happy days ... (9)

23.1.13
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1/2/3/4/5/6

Acreditem quando vos digo...

23.1.13
que estes são dos melhores scones que por aí andam. Não é só por serem fáceis de fazer - na verdade nem tem nada a ver com isso, essa é só mais uma das coisas boas - mas é porque são flagrantemente deliciosos como se lê no nome do blog. Ficam fofos por dentro e estaladiços por fora, com uma mistura de sabores que é qualquer coisa de fazer crescer água na boca só de pensar. Acho que vou ali à cozinha num instantinho e já volto. Até loguinho.

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I just called...

22.1.13
...to say I love you. Sim, efectivamente a música do Lionel Richie tem sido presença constante como banda sonora das nossas refeições. Ao vermos o interesse do Manuel pelos telefones não resistimos a comprar um para ele brincar e chamar de seu. A particularidade com este novo telefone é que ele adora "passar a chamada". Acredito que ele pense que com ele ninguém fala então passou a divertir-se muito mais com as nossas conversas no telefone dele. Então quando toca, ele atende "tááááá" e depois passa para nós. Nós, que temos que inventar toda uma conversa que tem que durar, neste caso, o tempo da refeição. O pai então consegue fazer conversas verdadeiramente plausíveis enquanto enfia por ali uma ou duas músicas, marca reuniões, discute relatórios. A sério, discute relatórios, faz tempo de espera para uma resposta e responde no final. O Manuel adora, ri-se imenso e depois encosta a cabeça como que a brindar à conversa e a tentar escutar quem está do outro lado.
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As perguntas que ficam sem resposta...

21.1.13

Às vezes penso em como - quando chegar a altura - irei encontrar respostas para perguntas do Manuel. Haverá as mais fáceis, aquelas que será preciso adornar e as que levarão mais tempo a explicar. Muitas outras vezes penso naquelas perguntas para as quais até hoje não tenho resposta. Fazem parte da vida, acompanham-me silenciosamente e há dias em que não me saem da cabeça.


Porque é que as coisas más também acontecem às pessoas boas é uma dessas perguntas. A cada dia vejo novos pedidos de ajuda, conheço novas histórias. Crianças que enfrentam corajosamente doenças terríveis, pais heróis que conseguem manter o sorriso para não assustar os filhos. Mulheres e homens que nos momentos de apuros não têm a quem recorrer, idosos que trabalharam uma vida inteira e que agora passam os dias na mais escura solidão. Não precisamos de procurar muito para encontrar tantos exemplos de pessoas boas a quem a vida apresenta provas tão difíceis de superar, muitas - à partida - impossíveis de vencer.


Há momentos em que dou por mim a olhar para o Manuel e para o André e a rezar para que a vida permita que nos mantenhamos assim. Há instantes de confiança em que penso: Já passamos por tanto que agora só pode melhorar. Mas depois conheço histórias como as do Rodrigo e da Miriam e choco de frente com esta dura verdade de que as coisas más podem suceder-se sim e também acontecem às pessoas boas. Eu sei que a vida é assim mas às vezes é verdadeiramente assustadora.

Vamos passar a mensagem ...

21.1.13
Um destes dias lembrei-me de fazer qualquer coisa diferente para o Manuel. Às vezes dou por mim a guardar coisas ou a comprar pequenos acessórios ou ferramentas para as quais não tenho planos imediatos mas para usar mais tarde ou inventar qualquer coisa para elas. Foi o que aconteceu com estes carimbos do alfabeto que comprei já há algum tempo sem saber para o que seria usado mas que depois ao ver uma t-shirt lisa do Manuel me lembrei de meter mãos à obra e fazer a experiência.

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Precisei de: tintas para tecido, carimbos e pincéis.

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Depois pensei em algumas mensagens e em como gostaria de decorar as t-shirts e escolhi as cores e os temas.

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E depois foi só vestir o melhor modelo do mundo (um bocadinho tendenciosa, vá, só um bocadinho) e apreciar o resultado. O bom desta ideia é a quantidade de aplicações e formas que pode ter. Podemos criar os nossos próprios carimbos com as formas que quisermos ou podemos recortar, preencher ou fazer o contorno apenas (também há canetas para desenhar em tecido). Podemos fazer em roupa ou usar aqueles sacos básicos de pano e personalizá-los da forma que quisermos. E depois há o mais importante: é fácil mas mesmo fácil, para lá de muito fácil.
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2013 em 52 semanas … 3/52

18.1.13
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Sobre este sorriso...

18.1.13
Há uns anos atrás lembro-me de ter lido uma entrevista com o Hugh Jackman em que falava sobre os seus filhos e dizia - sobre a forma como inevitavelmente acabava sempre por cair nos encantos deles apesar de à partida achar sempre que não e que seria forte - que imaginava o momento em que a filha Ava chegaria ao pé dele a dizer: -Pai preciso de um carro! e ele responderia qualquer coisa como: - Claro filha, quantos queres?
Quando dou por mim - embevecida a olhar para fotografias como estas - revejo-me nas palavras dele e dou por mim a repetir mentalmente: tens que ser forte, tens que resistir, tens que ser forte, tens que resistir!

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Vamos aprender a fazer ... (1)

17.1.13
Quando falei aqui nas letras de feltro pensei que a ideia era muito gira mas depois de ler atentamente as instruções cheguei à conclusão que precisaria de muita concentração e de um dia sozinha para conseguir sequer tentar fazê-las.

Concentração com o Manuel sempre a querer ver o que estou a fazer? Difícil. Um dia inteiro sozinha? Impossível. Tinha já arquivado este projecto na minha prateleira mental dos: um dia, quem sabe/provavelmente nunca, admitamos, quando a Luísa Spínola me disse: ajudo-te a fazer, com outra técnica que acho bem mais fácil. Allo? Ajudas? Técnica mais fácil? Não digas mais nada!

Tudo se concertou e no passado fim de semana a Luísa trouxe o seu Atelier Gatafunhos  até lá casa e começou a aula, bastante informal, com tempo para um chá e oportunidade para o Manuel participar.

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O feltro parte desta base de lãs (próprias para feltar) que são picadas com uma agulha própria sobre uma base como esta azul da imagem que é wallmate (material usado para insonorizar as casas, mas que também pode ser esferovite ou esponja). Depois só precisamos de água quente (quanto mais quente melhor) e de sabão azul (tem que ser mesmo sabão azul).

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 À medida que vamos desfiando a lã vamos sobrepondo os fios (cruzando as camadas) e dando a forma que queremos. No nosso caso queríamos letras para formar o nome do Manuel e como era para afixar não as queríamos tridimensionais (o que é feito pelo mesmo processo mas juntando mais lã e dando essa forma como podem mais à frente ver no passarinho que está no "L").

feltro-3 Depois de termos a forma desejada é altura de picar. À medida que picamos os fios vão-se entrelaçando e a letra vai ficando cada vez mais consistente. Temos que ir picando de ambos os lados até termos os fios todos entrelaçados. Nesta altura temos uma letra que já não se desfaz. Se, ao olharmos em contraluz, ainda virmos espaços mais vazios, colocamos mais fios e picamos novamente até a forma estar bem densa e consistente.
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Depois de picada lavamos a letra em água quente e sabão azul, esfregando bem (várias vezes. Quando pensarem que está bom, continuem! A letra é lavada até ficar dura e nessa altura tiramos o excesso de água com um pano e friccionamos para que ganhe mais consistência.). Na imagem vemos o "M" terminado e o "A" pronto a ser picado.

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O "A" depois de ser picado e antes de ser lavado e o Manuel a fazer os testes de qualidade no "M".

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O resultado final está agora à entrada do quarto do Manuel e às letras juntámos uns passarinhos e um coração que em breve deverão ter companhia uma vez que a Luísa deixou lá em casa as lãs e a agulha para eu continuar a fazer experiências. Para conseguirmos uma combinação de cores como no caso do "M" ou do ninho só precisamos de sobrepôr fios de cores diferentes para criar este efeito.
Entre pausa para chá, conversa e atenção ao Manuel, fizemos este trabalho numa tarde e as combinações possíveis são tantas que dá vontade de fazer sem parar. Espero que fiquem com vontade de experimentar!

Espreitem o  Atelier Gatafunhos e vejam as fantásticas sugestões da Luísa Spínola!

Sobre o blog e sobre os blogs ...

16.1.13

Muitas vezes me perguntam sobre a motivação para criar um blog. Mais vezes ainda me perguntam sobre como manter um blog. Pelo meio ouço muitas observações do género "mas há tantos por aí" como que a dizer que há demais ou que agora toda a gente tem um blog.


Tantas vezes dou por mim a pensar nestas questões. Porque isto de ter um blog nasceu e foi crescendo - por uma vontade minha, incentivada depois pelo A. que gosta de nos ler - mas sem pensar quantas pessoas iriam gostar ou acompanhar. Não, o Short Story cresceu sempre com a preocupação de gerar conteúdos interessantes, posts para os quais olhássemos nós e pensássemos: gosto!


Eu sou a leitora número 1 do meu blog. Gosto dele. Gosto de reler e reviver as histórias. Mal seria se não gostasse, pois claro. Mas não escrevo, nem faço actividades - depois de um dia de trabalho e de deitar o Manuel -  a pensar em quantas pessoas vão gostar. Faço sim, a pensar se vai ficar bonito, se vou gostar de fazer e se as pessoas vão gostar. Mesmo que seja apenas uma pessoa.


Se me pedissem para descrever o Short Story numa palavra, não hesitaria: inspiração. Quero acreditar que com pequenos gestos e momentos que aqui partilho consigo transmitir uma brisa de leveza, de alegria, de acreditar que com pequenos passos conseguimos criar grandes momentos.


Porque é também inspiração o que procuro nos outros blogs que vou acompanhando, uns mais outros menos frequentemente. E quando descubro um novo blog de que gosto fico sempre contente como uma criança que descobre um novo brinquedo. Há por aí tantos blogs giros, tantas pessoas interessantes e esta possibilidade de poderem partilhar connosco tudo o que aprendem, experimentam, descobrem, a mim maravilha-me. Não me preocupa, não acho que sejam demais. Cada um de nós pode escolher o que quer ler e os que quer seguir. E essa é a maravilha de todo este mundo a que chamamos Internet: a permanente descoberta feita à medida de cada um.

House love ... (1)

16.1.13
Conforme partilhei aqui convosco uma das minhas resoluções para este ano é a de mudar algumas coisas na nossa casa, preferencialmente gastando muito pouco (aposto que estão comigo nesta parte!). Queria começar pela sala de estar/jantar mudando algumas peças que acho que deixaram de se adequar ao nosso dia a dia.

Uma das minhas maiores preocupações é a mesa de jantar que é muito bonita num estilo clássico mas como é uma mesa verdadeiramente multifunções, temo pelo seu futuro e qualidade de vida. Tenho andado a pesquisar e gostava muito de qualquer coisa mais prática que ficasse bem como mesa de refeições mas que servisse também para as minhas...experimentações. Gostei muito desta que encontrei por aqui:
mesajantar_final Acho que com um bom carpinteiro somos capazes de lá chegar e penso que o custo não será alto. Mas como a nossa sala e cozinha funcionam em open space tenho algum receio que fique rústico demais.
Outra coisa que gostava de mudar eram as nossas poltronas. Mudar mas mantendo as mesmas. Pensei em forrá-las com um tecido mais alegre, mais leve para contrastar com a parede de pedra que temos na sala e quando vi esta poltrona no Making it Lovely apaixonei-me. Inicialmente tinha pensado em riscas alegres mas agora só consigo pensar em padrões florais.

poltrona_final
E finalmente como mulher que sou não podia deixar de andar a namorar alguma coisa que simplesmente não preciso: um móvel de apoio. Adorei as linhas deste e quando li o post todo não pude deixar de ficar com uma (enorme) pontinha de inveja pela quantidade (e qualidade) das coisas que se encontram lá por fora.

moveldeapoio_yhl_final
Tenho tantas saudades dos tempos em que por aqui podíamos ir ao leilão! Agora que não temos o toque do martelo na madeira fico com dificuldade de saber onde posso procurar aquelas peças diferentes que encontrávamos nos leilões.

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