Faz hoje um ano que perdi a minha mãe. Mas podiam ter passado apenas dois dias. Ou um mês. Compreendo que o tempo passou porque o Manuel cresceu e já tivemos um Verão, um Outono e uma Primavera. Mas na verdade parece que foi há três dias, ou dois meses. O sentimento de perda é o mesmo e ainda hoje dou por mim a suster a respiração em sobressalto quando choco com a lembrança de que já não a tenho aqui perto.
Fiquei orfã de mãe aos 35 anos mas para mim é como se tivesse sido aos 12 ou aos 5. Porque há dias em que só tenho vontade de bater com os pés no chão e gritar para que me ouçam daqui até aos céus que a quero de volta. Quero e quero já. Mas ninguém me ouve e o tempo continua a passar ainda que parado nesta minha contagem de que a saudade não diminui, aumenta.
Fiquei orfã de mãe aos 35 anos mas para mim é como se tivesse sido aos 12 ou aos 5. Porque há dias em que só tenho vontade de bater com os pés no chão e gritar para que me ouçam daqui até aos céus que a quero de volta. Quero e quero já. Mas ninguém me ouve e o tempo continua a passar ainda que parado nesta minha contagem de que a saudade não diminui, aumenta.
E é assim a vida repetimos todos até acreditar. E habituamo-nos a falar no passado e tentamos fazê-lo de forma natural porque assim é a vida e porque não há forma de explicar que de cada vez que dizemos "gostava", "dizia" ou "fazia", parece que o coração deixa de bater. Mesmo agora, mesmo depois de ter passado 1 ano.
Hoje vou tentar lembrar-me de todas as coisas que a minha mãe dizia que gostava em mim e vou fazê-las. A começar pelo sorriso.
*muito obrigada a todos pelas mensagens de carinho e apoio! Souberam mesmo bem.
um abraço do tamanho do mundo, para que possa abarcar todas as tuas lembranças, memorias, alegrias, silencios e sorrisos
ReplyDeleteUm beijinho... <3
ReplyDeleteBeijinho muito grande!
ReplyDeleteBom dia Patricia,
ReplyDeleteUm grande abraço para ti!
Suponho que seja a tua mãe nas fotos... mas são tão parecidas, no primeiro momento pensei que eras tu. Pelo sorriso!
Bjs e espero que o teu dia seja bom,
Daniela
A imensa falta que nos faz...
ReplyDeleteum forte abraço, patrícia :)
ReplyDeleteBeijinho grande!!!!
ReplyDeleteTenho a certeza que a sua mãe, onde quer que esteja, está muito orgulhosa da grande filha que tem! Não a conheço pessoalmente mas aparenta ser a boa disposição e alegria em pessoa, e o melhor é que podemos ver isso no Manuel!
ReplyDeleteUm beijinho grande
Tininha
P.S. Muitos parabéns, a sua mãe é linda e a Patrícia é igualzinha a ela!
Deve doer tanto...força. :)
ReplyDeleteJB
Olá Patricia
ReplyDeleteNão posso dizer que saiba a falta que uma mãe possa fazer, mas a simples leitura do teu testemunho é suficiente para também eu, suster a respiração ao imaginar semelhante perda...e, à semelhança de tantas outras pessoas acredito que quem tomava conta de ti, cá, estará a fazê-lo, com certeza num outro lugar qualquer, pois agora que és mãe sabes que é um papel que nos é incumbido para SEMPRE!!!!
Beijinho muito grande a juntar ao tantos que a "tua estrelinha" te dá todos os dias
Sofia
Beijo Grande Patrícia
ReplyDeleteBeijo enorme para ti...
ReplyDeleteBeijo grande Patrícia e força!
ReplyDeleteMuitos beijinhos, Patrícia e até logo :*
ReplyDeleteA tua mãe estará sempre a olhar por ti e, com certeza, muito orgulhosa....um beijinho grande
ReplyDeleteSou leitora assídua do seu blog. E face ao que escreve pensava que tinha uma mãe sempre presente a apoia-la. O seu percurso e história de vida é inspirador e dá-nos força para saber ultrapassar os maus momentos. Não a conheço pessoalmente mas no que dá a transparecer é uma Grande mulher de coragem!
ReplyDeleteBjinhos
Patrícia Santos
Não tenho palavras para agradecer o vosso carinho: apenas dizer obrigada, muito obrigada.
ReplyDeleteBeijinhos Patricia! Acho que nunca é passado, enquanto existir na nossa lembrança é sempre presente. Há uma frase que diz que as pessoas continuam vivas enquanto alguém se lembrar dela.
ReplyDeleteO Martim a semana passada perguntou se podia rezar e falar à bisavó. Eu disse que sim, e ele sério simulou uma conversa "telefónica/telepática" em que contou à bisa em que escola andava, quantos anos tinha, como estavam os cães, etc. É esta pureza que não podemos perder quando crescemos. O nosso coração está cheio de pessoas que habitam lá dentro e fazem de nós o que somos atualmente. De certeza que a tua mãe está lá em cima a olhar para baixo e a sorrir cheia de orgulho! Beijos!
Beijo
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