são como as palavras...

...aqui por casa - felizmente - todos os inícios de Verão são sinónimo de receitas com cerejas porque normalmente, a seguir de umas vêm outras, e depois outras e por aí em diante. Temos várias pessoas próximas que são do  Jardim da Serra, uma localidade onde, na Madeira, há muitas cerejas. Por isso não é incomum eu ter em casa baldes de cerejas e ter que inventar o que fazer com elas. Este ano, aproveitando um livro que tinha trazido de uma viagem no ano passado resolvi abrir a época com uma compota adaptando uma das receitas.

A primeira coisa a fazer (e não, não há grande volta a dar, é mesmo preciso e as cerejas da Madeira são assim, pequeninas mas cheias de sabor) é tirar o caroço das cerejas.
Agora, aqui vai a minha versão (muito adaptada) da receita:
8 chávenas de cerejas desencaroçadas;
3/4 chávena de sumo de limão;
2 1/2 de açúcar;
1 vagem de baunilha.

Numa panela juntar as cerejas, o sumo de limão a vagem de baunilha (cortada no meio) e o açúcar deixando ferver em lume médio-alto. Depois de levantar a fervura, baixar a temperatura para cozinhar, destapado, mexendo frequentemente até estar mais denso (cerca de 15 mnts).

Eu gostei muito desta receita porque fica um compota fresco e nada pesado. Aqui por casa ficámos fãs! Ou fiquei, porque para ser sincera o A ainda não provou.
Quando fizerem compota convém sempre selar bem os frascos para que dure mais tempo e para isso devem ferver os frascos, bem fechados, numa panela cheia de água (a água deve cobrir 5 cm acima dos frascos) durante cerca de 15 minutos. Estarão prontos quando não fizerem aquele click na tampa o que quer dizer que o ar saiu todo.
Ah e mal posso esperar pelas beterrabas da nossa horta. É que o livro tem uma receita de pickles de beterraba que eu ainda não consegui tirar da cabeça. Acho que devem estar quase prontas a colher. Ou assim espero.