De providence a boston e as saudades do pai...
30.10.13
Com o André fora dou muitas vezes por mim, já com o Manuel a dormir, a ver fotografias. Fotografias recentes, fotografias de quando ainda não tínhamos este menino, de quando éramos mais do que agora, de quando o Manuel nasceu e fomos plenamente felizes, ainda todos juntos. Vou usando as memórias das fotografias para matar saudades. Há semanas que parecem dias e há outras que parecem meses. Tenho andado nestas últimas.
No meio da minha viagem sentada no sofá, encontrei imagens das nossas férias, e dos dias em que rumámos Providence, Harvard e Boston. Na verdade íamos para Boston e como íamos com tempo olhámos para o mapa - quase de dedo esticado - e dissemos: aqui. E assim conhecemos Providence e visitámos o campus da Brown University e combinámos que numa próxima vida, vamos estudar para lá. Ou para Harvard. Ou Yale. Depois, a caminho do centro de Boston, parámos em Harvard onde o Manuel começou logo a travar amizades.
As saudades deixam-me sempre muitas sensações e uma certeza, a felicidade está naqueles de quem mais gostamos e não nas coisas com que tantas vezes nos camuflamos.
No meio da minha viagem sentada no sofá, encontrei imagens das nossas férias, e dos dias em que rumámos Providence, Harvard e Boston. Na verdade íamos para Boston e como íamos com tempo olhámos para o mapa - quase de dedo esticado - e dissemos: aqui. E assim conhecemos Providence e visitámos o campus da Brown University e combinámos que numa próxima vida, vamos estudar para lá. Ou para Harvard. Ou Yale. Depois, a caminho do centro de Boston, parámos em Harvard onde o Manuel começou logo a travar amizades.
As saudades deixam-me sempre muitas sensações e uma certeza, a felicidade está naqueles de quem mais gostamos e não nas coisas com que tantas vezes nos camuflamos.
Friends: Saco do pão-por-deus...
29.10.13
Quando idealizei esta série claro que imaginei desde logo a Luísa Spínola a integrá-la com o seu Atelier Gatafunhos. E como ela ia ensinar a fazer sacos para o Pão-por-Deus, achei que era a oportunidade ideal e lá fui atrás dela.
Vamos fazer um saco de pão-por-deus?
E porque é bom manter as tradições e dar continuidade ao ritual das crianças a pedir o pão-por-deus ... e claro, porque também sou teimosa e não gostava que se perdesse uma das nossas bonitas tradições, resolvi quando o Alfazema e Chocolate me convidou para realizar workshop - e sem saber que era também a ideia da Sara e da Mariana - resolvi, dizia eu, ajudar a ensinar a fazer saquinho do pão-por-deus.
Esta actividade que reuniu pais e filhos, começou logo pela manhã por apanhar folhas no jardim do Almirante Reis, folhas que serviriam de inspiração e moldes para fazer os carimbos com os quais iríamos estampar os tecidos. Desenhadas as folhas numa borracha (print block) seguiu-se a imaginação das crianças, uma sugeriu que fizéssemos uma abóbora, depois vieram as castanhas, bolotas, nozes,..., tudo serviu de inspiração para fazer carimbos.
O passo seguinte, já contou com a ajuda dos pais, e com uma goiva esculpiram a borracha e deram-lhe a forma desejada. Logo de seguida fizemos a estampagem utilizando tintas de tecido. A impressão no tecido de pano cru resultou em bonitas combinações de formas e cores e deram ao pano uma nova vida.
Coser à mão os sacos não foi tarefa fácil e demorou um bocadinho mais do previsto, mas no fim foi com enorme satisfação que vi todos eles a irem para casa com o seu saco e tenho a certeza que no dia 1 de Novembro ao encher os sacos com nozes, castanhas, frutas este vão ter um sabor diferente e uma historia a acompanhar.
Material:
Print block; Batedor; Tinta; folhas e frutos; papel vegetal; lápis; linha e agulho; cordão e alfinete de dama; tecido.
Passos:
1. Encontrar folhas ou frutos que sirvam de inspiração;
2. Desenhar no papel vegetal com lápis;
3. Virar o desenho para o print block e contornar por cima do desenho para que este passe para a borracha;
4. Esculpir com a goiva dando os relevos desejados (espreitem aqui com maior detalhe outro exemplo de carimbos!);
5. Passar a tinta de tecido no print block com o batedor de forma a não ficar muita tinta de uma vez para não borrar;
6. Carimbar;
7. Deixar;
8. Coser e deixar uma virola por dentro para enfiar o cordão;
9. Com a ajudar de um alfinete de dama na ponta, enfiar o cordão;
10. Saco pronto!
Vamos fazer um saco de pão-por-deus?
E porque é bom manter as tradições e dar continuidade ao ritual das crianças a pedir o pão-por-deus ... e claro, porque também sou teimosa e não gostava que se perdesse uma das nossas bonitas tradições, resolvi quando o Alfazema e Chocolate me convidou para realizar workshop - e sem saber que era também a ideia da Sara e da Mariana - resolvi, dizia eu, ajudar a ensinar a fazer saquinho do pão-por-deus.
Esta actividade que reuniu pais e filhos, começou logo pela manhã por apanhar folhas no jardim do Almirante Reis, folhas que serviriam de inspiração e moldes para fazer os carimbos com os quais iríamos estampar os tecidos. Desenhadas as folhas numa borracha (print block) seguiu-se a imaginação das crianças, uma sugeriu que fizéssemos uma abóbora, depois vieram as castanhas, bolotas, nozes,..., tudo serviu de inspiração para fazer carimbos.
O passo seguinte, já contou com a ajuda dos pais, e com uma goiva esculpiram a borracha e deram-lhe a forma desejada. Logo de seguida fizemos a estampagem utilizando tintas de tecido. A impressão no tecido de pano cru resultou em bonitas combinações de formas e cores e deram ao pano uma nova vida.
Coser à mão os sacos não foi tarefa fácil e demorou um bocadinho mais do previsto, mas no fim foi com enorme satisfação que vi todos eles a irem para casa com o seu saco e tenho a certeza que no dia 1 de Novembro ao encher os sacos com nozes, castanhas, frutas este vão ter um sabor diferente e uma historia a acompanhar.
Material:
Print block; Batedor; Tinta; folhas e frutos; papel vegetal; lápis; linha e agulho; cordão e alfinete de dama; tecido.
Passos:
1. Encontrar folhas ou frutos que sirvam de inspiração;
2. Desenhar no papel vegetal com lápis;
3. Virar o desenho para o print block e contornar por cima do desenho para que este passe para a borracha;
4. Esculpir com a goiva dando os relevos desejados (espreitem aqui com maior detalhe outro exemplo de carimbos!);
5. Passar a tinta de tecido no print block com o batedor de forma a não ficar muita tinta de uma vez para não borrar;
6. Carimbar;
7. Deixar;
8. Coser e deixar uma virola por dentro para enfiar o cordão;
9. Com a ajudar de um alfinete de dama na ponta, enfiar o cordão;
10. Saco pronto!
As horas do dia... (16)
28.10.13
07h00 - Primeiro acordar na cama de menino grande;08h00 - Dias de fim de semana são dias de sumo verde para dar muita energia;
09h00 - Como acordámos cedo ainda tivemos tempo para fazer uns scones integrais para o pequeno almoço. O M adorou, nota-se, não?
10h00 - A espreitar uma actividade da Luísa Spínola no Alfazema e Chocolate.
11h00 - Porque os tigres também devem aprender a andar de escorrega.
12h00 - Mããããee, espera por mim!
13h00 - Pizza time!
14h00 - Exausto caiu na cama, sempre na companhia do Oso.
15h00 - A aproveitar o tempo de descanso do M para deitar mãos à obra.
16h00 - Novamente no Alfazema e Chocolate mas agora com tempo para sentar nesta fantástica varanda e comer um dos maravilhosos bolos.
17h00 - A acompanhar o par e passo e as qualidades de costura da minha amiga C.
18h00 - Pelas ruas estreitas, de regresso a casa.
19h00 - O banho, sempre com companhia, (quase) sempre uma festa.
20h00 - Brincadeiras da mãe recompensadas com gargalhadas do M.
2013 em semanas... 43/52
25.10.13
...estava indecisa na fotografia para esta semana mas estes olhos grandes que me enchem o coração e a alma fizeram com que escolhesse esta. São (também) estes olhos que me levam sempre na conversa.
10 for 10...
24.10.13
1 Set of Golden rings/ 2 Bunny bubbles blouse/ 3 Bodysuit GIMLE / 4 Patch Pocket Top/ 5 Tangerine iPhone case/ 6 Andorinhas para colar/ 7 Crochet corn play food/ 8 Watchman beanie/ 9 Creme Benamôr/ 10 Chalkboard Spice Jar
Eu sei, eu sei, eu sei. Ainda estamos em Outubro. Mas a verdade é que para conseguirmos fazer boas compras, temos que planear com alguma antecedência. Com o pai fora e uma dor de garganta que me tirou o pio, aproveitei o tempo de sofá depois de deitar o M para fazer uma lista de presentes para nós, para os nossos amores, para os pequeninos, amigas, casa, e até avós. Tudo a custar no máximo 10€. O que acham? As coisas giras andam mesmo por aí e não são caras, só temos que ter um bocadinho mais de paciência para procurar.
Ultimamente, por aqui... (11)
23.10.13
Ultimamente, por aqui, os tempos têm sido de mudança, adaptação, descoberta...Com a entrada do Manuel na escola temos andado a adaptar-nos a novos ritmos. Todos, os 3.
Um destes dias íamos de manhã a caminho da escola e ele levava o telefone e dizia "xim? Camila? Pincesa?!" E depois desligava e falava com o Mateus, Matiús??. Todos amigos da escola e eu adoro ver como ele se ri para eles quando chega, como me "conta histórias" deles quando o vou buscar. Como o vão buscar à porta quando ele chega de manhã. É uma mudança muito grande e eu não podia estar mais orgulhosa do meu menino.
Nestas últimas semanas os dias têm estado cada vez mais curtos mas em contrapartida os fins de tarde têm tido as cores mais bonitas e têm-nos deixado aproveitar o jardim. Temos antecipado todos os horários porque a escola cansa e para evitar lutas maiores (não quer lavar os dentes, não quer tirar os sapatos, não quer tomar banho,....) preparamo-nos mais cedo para a hora de dormir.
Todos os dias dizemos-lhe para escolher um brinquedo para levar à escola ou para quando vamos sair. Todos os dias têm sido os mesmos dois: a códa e o maxaxa ( a corda imagino que tenham chegado lá, já o maxaxa....é o martelo....??)
A chegada do Outono trouxe-nos o primeiro trabalho de casa! Resolvemos fazer os três em conjunto a tarefa que nos era pedida - decorar uma pêra. O Manuel adorou sujar-se, ter liberdade com o pincel e colar as massinhas com aqueles dedinhos rechonchudos. A nossa pêra ficou muito semelhante a uma abóbora verde mas mesmo assim adorámos o resultado final porque foi feito pelos três.
Um destes dias íamos de manhã a caminho da escola e ele levava o telefone e dizia "xim? Camila? Pincesa?!" E depois desligava e falava com o Mateus, Matiús??. Todos amigos da escola e eu adoro ver como ele se ri para eles quando chega, como me "conta histórias" deles quando o vou buscar. Como o vão buscar à porta quando ele chega de manhã. É uma mudança muito grande e eu não podia estar mais orgulhosa do meu menino.
Nestas últimas semanas os dias têm estado cada vez mais curtos mas em contrapartida os fins de tarde têm tido as cores mais bonitas e têm-nos deixado aproveitar o jardim. Temos antecipado todos os horários porque a escola cansa e para evitar lutas maiores (não quer lavar os dentes, não quer tirar os sapatos, não quer tomar banho,....) preparamo-nos mais cedo para a hora de dormir.
Todos os dias dizemos-lhe para escolher um brinquedo para levar à escola ou para quando vamos sair. Todos os dias têm sido os mesmos dois: a códa e o maxaxa ( a corda imagino que tenham chegado lá, já o maxaxa....é o martelo....??)
A chegada do Outono trouxe-nos o primeiro trabalho de casa! Resolvemos fazer os três em conjunto a tarefa que nos era pedida - decorar uma pêra. O Manuel adorou sujar-se, ter liberdade com o pincel e colar as massinhas com aqueles dedinhos rechonchudos. A nossa pêra ficou muito semelhante a uma abóbora verde mas mesmo assim adorámos o resultado final porque foi feito pelos três.
Vamos aprender a fazer? (7)
22.10.13
Eu adorava dizer que na nossa casa reina a organização. A sério, é um sonho que tenho, um dia poder dizer algo do género. Mas a verdade é que por aqui por casa, caixas, copos, taças e tudo o que se preste a albergar alguma coisa - agulha, novelo, tesoura, lápis, etc, etc - tem lugar nas nossas estantes e armários. Na maior parte das vezes, não é um cenário bonito de se ver mas eu ando a esforçar-me. Não por ser mais organizada, porque sei que isso é um objectivo a longo prazo, mas para, pelo menos, tornar a minha desorganização mais bonita.
Na última "aula" com a Luísa Spínola e com o seu Atelier Gatafunhos pusemos em prática a técnica de Decoupage que eu via um pouco por todos os sites e revistas mas que sempre me parecia um pouco desafiante demais. Mas na verdade é extremamente fácil apesar de ser um trabalho para ser feito com tempo e calma (de preferência sem um menino de 2 anos a querer ajudar....) para que o resultado fique o mais perfeito possível.
Nós usámos como base uma caixa de madeira que apesar de ter todos os cortes e dobras acaba por ter superfícies relativamente grandes em que o maior cuidado a ter em atenção deve ser o de se ir esticando bem o papel.
Mas vamos aos passos:
1. Medir o papel de acordo com a área que se quer cobrir e cortar;
2. Espalhar bem a cola na área a aplicar o papel e depois aplicar o papel numa ponta e ir esticando e passando bem a mão por cima para tirar o ar(quase como se estivéssemos a forrar com um papel autocolante....);
3. Ter atenção aos pormenores como as dobradiças, molas, esquinas e usar uma tesoura pequena ou um x-acto para os pequenos cortes.
4. Aplicar a cola por cima em camadas finas com o pincel.
4. Deixar secar
Entretanto também fiz uma experiência em pequenos copos de vidro (dos iogurtes) e nessas superfícies mais pequenas o truque é cortar o papel em bocadinhos pequenos e ir colando. Até se podem misturar padrões. Quanto mais pequenos forem os bocadinhos de papel maior o efeito de colagem e menos bolhas de ar ficam nas superfícies arredondadas que são as mais difíceis de cobrir de forma perfeita.
Na última "aula" com a Luísa Spínola e com o seu Atelier Gatafunhos pusemos em prática a técnica de Decoupage que eu via um pouco por todos os sites e revistas mas que sempre me parecia um pouco desafiante demais. Mas na verdade é extremamente fácil apesar de ser um trabalho para ser feito com tempo e calma (de preferência sem um menino de 2 anos a querer ajudar....) para que o resultado fique o mais perfeito possível.
Nós usámos como base uma caixa de madeira que apesar de ter todos os cortes e dobras acaba por ter superfícies relativamente grandes em que o maior cuidado a ter em atenção deve ser o de se ir esticando bem o papel.
Mas vamos aos passos:
1. Medir o papel de acordo com a área que se quer cobrir e cortar;
2. Espalhar bem a cola na área a aplicar o papel e depois aplicar o papel numa ponta e ir esticando e passando bem a mão por cima para tirar o ar(quase como se estivéssemos a forrar com um papel autocolante....);
3. Ter atenção aos pormenores como as dobradiças, molas, esquinas e usar uma tesoura pequena ou um x-acto para os pequenos cortes.
4. Aplicar a cola por cima em camadas finas com o pincel.
4. Deixar secar
Entretanto também fiz uma experiência em pequenos copos de vidro (dos iogurtes) e nessas superfícies mais pequenas o truque é cortar o papel em bocadinhos pequenos e ir colando. Até se podem misturar padrões. Quanto mais pequenos forem os bocadinhos de papel maior o efeito de colagem e menos bolhas de ar ficam nas superfícies arredondadas que são as mais difíceis de cobrir de forma perfeita.
It´s that time of the year....
21.10.13
Chegámos aquela altura no ano em que o nosso congelador se enche de sacos com abóboras cortadas aos pedaços. Com certeza que também na agricultura se aplica aquela lei da atracção - em que uma coisa puxa a outra -, porque nunca temos uma abóbora madura de cada vez.
Confesso que na maior parte das vezes rendo-me ao comodismo da sopa. O doce não me atrevo a experimentar porque tenho bem presentes os compotas de abóbora da minha avó e sei que não vou conseguir estar à altura (mas não digo que nunca vou tentar, não digo...), o risotto de abóbora não está esquecido e um dia destes aventuro-me, mas quando vi esta receita de abóbora assada tomei logo nota para fazer no fim de semana. Experimentámos no Sábado e o A quando me viu a preparar comentou qualquer coisa como....o quê, abóbora?Assada?Só assim? Mas no Domingo ao almoço a conversa já era, não queres fazer a abóbora outra vez?
Confesso que na maior parte das vezes rendo-me ao comodismo da sopa. O doce não me atrevo a experimentar porque tenho bem presentes os compotas de abóbora da minha avó e sei que não vou conseguir estar à altura (mas não digo que nunca vou tentar, não digo...), o risotto de abóbora não está esquecido e um dia destes aventuro-me, mas quando vi esta receita de abóbora assada tomei logo nota para fazer no fim de semana. Experimentámos no Sábado e o A quando me viu a preparar comentou qualquer coisa como....o quê, abóbora?Assada?Só assim? Mas no Domingo ao almoço a conversa já era, não queres fazer a abóbora outra vez?
Subscribe to:
Posts (Atom)