9/52
28.2.14
Esta semana tivemos a visita de amigos que passam o ano longe e é tão bom conseguir passar algum tempo com eles e ver como estão crescidos os filhos e perceber que mesmo que não se vejam muitas vezes, lembram-se sempre e gostam sempre de estar juntos. Num fim de tarde de sol, quem vive o ano em países frios e escuros, levou-nos a aproveitar bem o jardim.
O Manuel está nesta fase em que diz tudo, escolhe o que quer e não fazer, o que quer e não comer, o que quer e não vestir. Às vezes parece um rapazinho e outras - como hoje, na festa de carnaval da escola - volta a parecer um menino que só quer o colo da mãe. Hoje foi esta última e eu que ia preparada para, na festa da escola, ver um leão a rugir (coisa que acreditem quando vos digo, faz muito bem!) vi um menino cheio de mimo que passou a festa toda no meu colo. T-O-D-A!
Make room for Woody!
27.2.14
It´s that time of the year, again! Estamos no Carnaval novamente e este ano com a correria dos dias mal tivemos tempo para pensar nisso. Mas a verdade é que com o Manuel na escola, não há muito como conseguirmos contornar a questão. Já no ano passado o Manuel virou Chef Manuel para a festa de anos de uma amiguinha e este ano eu queria manter esta tradição de lhe fazer o disfarce. Mas claro que não podia ser nada que me demorasse uma eternidade e ao mesmo tempo teria que ser algo que o entusiasmasse. Foi quando olhámos para a arca dos brinquedos e vimos o Woody! E quer dizer, quem não quereria ser o Woody, certo?! Certo!
Assim, para além do colete e feito em casa, da t-shirt personalizada, das calças de ganga dele, só tivemos que comprar a pistola e o chapéu. E o que vos posso dizer é que contra todas as minhas expectativas (recusou-se sempre a sequer experimentar o colete) ele saiu hoje de casa numa felicidade plena. De pistola em punho (e chapéu fora da cabeça, claro, porque quer dizer, ele tinha que marcar a sua posição...).
Eu nem me importei de ir levá-lo ao carro em pijama e corri a buscar a máquina porque, quer dizer...sou uma mãe do mais babado que há memória.
Assim, para além do colete e feito em casa, da t-shirt personalizada, das calças de ganga dele, só tivemos que comprar a pistola e o chapéu. E o que vos posso dizer é que contra todas as minhas expectativas (recusou-se sempre a sequer experimentar o colete) ele saiu hoje de casa numa felicidade plena. De pistola em punho (e chapéu fora da cabeça, claro, porque quer dizer, ele tinha que marcar a sua posição...).
Eu nem me importei de ir levá-lo ao carro em pijama e corri a buscar a máquina porque, quer dizer...sou uma mãe do mais babado que há memória.
Ultimamente, por aqui... (14)
26.2.14
Ultimamente por aqui, tenho passado grande parte dos dias a ansiar pelo tempo mais quente (estou um pouco repetitiva, eu sei...) . Há dias que têm sido mais generosos e já me deixam com vontade de espreitar as roupas para os mais pequeninos para a nova estação. Há coisas lindas por aí mas ainda não me consegui decidir por nada. Não sei quando é que deixei de procurar coisas para mim e passei a fazer window shopping só para eles?!
Temos aproveitado quando o tempo é generoso connosco (e quando as viroses dão tréguas), para aproveitar o jardim, passear e brincar. E o M. que é um menino que está como peixe na água com as mãos na terra, adora, claro.
E estes tiny feet... perfeitos, é o que vos posso dizer.
As noites também têm sido mais calmas o que me permite ter mais força para deitar mãos à obra a novos projectos e terminar outros que tinham ficado a meio. É como se a proximidade da Primavera ajudasse também a florescer a criatividade e o empenho.
Uma das concretizações são as nossas saias para adulto da Cappies and Lanas que acho que ficaram lindas. As fotografias ficaram o máximo e são da Joana Sousa.
Temos aproveitado quando o tempo é generoso connosco (e quando as viroses dão tréguas), para aproveitar o jardim, passear e brincar. E o M. que é um menino que está como peixe na água com as mãos na terra, adora, claro.
E estes tiny feet... perfeitos, é o que vos posso dizer.
As noites também têm sido mais calmas o que me permite ter mais força para deitar mãos à obra a novos projectos e terminar outros que tinham ficado a meio. É como se a proximidade da Primavera ajudasse também a florescer a criatividade e o empenho.
Uma das concretizações são as nossas saias para adulto da Cappies and Lanas que acho que ficaram lindas. As fotografias ficaram o máximo e são da Joana Sousa.
A lembrar a primavera...
24.2.14
No outro dia não resisti a comprar uns morangos com uma cor linda na frutaria. Sabem quando olhamos para alguma coisa que nos lembra momentos felizes? Quando olhei para aqueles morangos vermelho vivo pensei na Primavera. Em dias claros, de céu azul e refeição no jardim. Claro que quando cheguei à rua o dia estava cinzento e eu estava de casacão fechado até cima. Mas acho mesmo que muitas vezes os pratos que cozinhamos nos conseguem transportar no tempo e no espaço.
Como tinha um almoço com umas queridas amigas em casa no dia seguinte resolvi começar a procurar algum bom uso para aqueles morangos e quando encontrei esta receita da Queen Martha Stewart não hesitei nem um segundo.
Fiquei convencida logo na parte dos morangos assados. Nunca me tinha lembrado que os morangos podiam ser assados e a verdade é que esse pormenor dá um impressionante twist ao sabor final.
A única coisa que vos posso dizer, depois de experimentar muitas das receitas da Martha Stewart é que agora sempre que faço ou falo em fazer alguma receita, o André me pergunta logo, mas é da MS, não??
Fiquei convencida logo na parte dos morangos assados. Nunca me tinha lembrado que os morangos podiam ser assados e a verdade é que esse pormenor dá um impressionante twist ao sabor final.
A única coisa que vos posso dizer, depois de experimentar muitas das receitas da Martha Stewart é que agora sempre que faço ou falo em fazer alguma receita, o André me pergunta logo, mas é da MS, não??
8.52
21.2.14
Good things don´t come easy...
19.2.14
Há algum tempo atrás estava a conversar com um amigo sobre as relações. Eu dizia-lhe que um casamento feliz, dá trabalho. Ele argumentava que não, que se dá trabalho já não é bom. Que numa relação feliz tudo deve vir natural e facilmente.
Voltei a lembrar-me disto ontem, quando depois de ir buscar o Manuel à escola, o levei a passear num jardim lá perto. Lembrei-me disto porque eu estava cansada (continuo adoentada a sobreviver diariamente a aspirinas) e o mais fácil teria sido voltar logo para casa com ele. Mas as coisas boas dão trabalho e por isso respirei fundo e perguntei-lhe se queria ir a um jardim antes de irmos para casa. E lá fomos, a petiscar bolachas, a passear, a apanhar t-o-d-o-s os galhos pelo caminho.
As relações dão trabalho porque esse trabalho é o reflexo do empenho que pomos nelas. É o reflexo do compromisso e do lugar onde queremos chegar.
A felicidade dá trabalho sim e isso quer dizer que estamos comprometidos uns com os outros no objectivo que queremos alcançar.
Voltei a lembrar-me disto ontem, quando depois de ir buscar o Manuel à escola, o levei a passear num jardim lá perto. Lembrei-me disto porque eu estava cansada (continuo adoentada a sobreviver diariamente a aspirinas) e o mais fácil teria sido voltar logo para casa com ele. Mas as coisas boas dão trabalho e por isso respirei fundo e perguntei-lhe se queria ir a um jardim antes de irmos para casa. E lá fomos, a petiscar bolachas, a passear, a apanhar t-o-d-o-s os galhos pelo caminho.
As relações dão trabalho porque esse trabalho é o reflexo do empenho que pomos nelas. É o reflexo do compromisso e do lugar onde queremos chegar.
A felicidade dá trabalho sim e isso quer dizer que estamos comprometidos uns com os outros no objectivo que queremos alcançar.
Day Dreaming ... (3)
18.2.14
Não sei se é por andar a resistir (heroicamente mas este é provavelmente um termo exagerado visto à luz de algumas noites mal dormidas) às viroses que vão e vêm a uma velocidade furiosa, mas a verdade é que sempre que abro o computador com tempo para matar tempo, dou por mim a namorar peças de Verão. Ainda nem tinha posto os olhos em nenhuma colecção de Verão, nem para mim nem para os pequeninos mas a verdade é que agora começo a ansiar por esses dias. Nos dias mais quentes gosto ainda mais da descontracção de não pensar muito no que vestir e ter como prioridade o conforto. E imagino cada uma destas peças no meu armário. Pelo menos no modo "day dreaming".
E por aí, já também já sonham acordados com o Verão?...
Tardes cinzentas...
17.2.14
Já fiz esta receita mais do que uma vez porque é simplesmente daquelas receitas que para além de deliciosa, é incrivelmente fácil de fazer mas...não parece nada. O que quer dizer que nos ajuda a brilhar quando recebemos alguém em casa o que convenhamos...gostamos todos (não??).
É mais uma vez uma receita da Sophie Dahl e deste livro que estou empenhada em experimentar de uma ponta a outra.
A receita da Miss Dahl diz o seguinte:
Para 12 queques:
Óleo de girassol
2 colheres de chá de fermento em pó
1 colher de chá de bicarbonato de soda
1 colher de chá de gengibre moído
1 colher de chá de canela moída
1 colher de chá de noz moscada recém moída
145 g de farinha (usei espelta como habitualmente uso)
150 g de flocos de aveia
225 g de puré de pera (sobremesa de bebé!!)
4 claras de ovo levemente batidas
1,25 (dl) de iogurte natural (usei grego)
240 g de xarope de agave (usei 180)
1 pera rija (usei 2)
Aqueça previamente o forno a 170º e unte um tabuleiro para 12 queres com óleo de girassol (eu utilizei os papeis e fiz individuais para as formas).
Peneire o fermento, o bicarbonato, gengibre, canela e nos moscada para uma tigela grande juntando depois a farinha e os flocos de aveia. Acrescente os ingredientes molhados no centro e a pera aos cubos. Mexa cuidadosamente até os ingredientes estarem todos integrados e encha as formas com o preparado. Leve ao forno 25-30 minutos até a parte de cima estar castanha.
E agora, preparados para impressionar?
É mais uma vez uma receita da Sophie Dahl e deste livro que estou empenhada em experimentar de uma ponta a outra.
A receita da Miss Dahl diz o seguinte:
Para 12 queques:
Óleo de girassol
2 colheres de chá de fermento em pó
1 colher de chá de bicarbonato de soda
1 colher de chá de gengibre moído
1 colher de chá de canela moída
1 colher de chá de noz moscada recém moída
145 g de farinha (usei espelta como habitualmente uso)
150 g de flocos de aveia
225 g de puré de pera (sobremesa de bebé!!)
4 claras de ovo levemente batidas
1,25 (dl) de iogurte natural (usei grego)
240 g de xarope de agave (usei 180)
1 pera rija (usei 2)
Aqueça previamente o forno a 170º e unte um tabuleiro para 12 queres com óleo de girassol (eu utilizei os papeis e fiz individuais para as formas).
Peneire o fermento, o bicarbonato, gengibre, canela e nos moscada para uma tigela grande juntando depois a farinha e os flocos de aveia. Acrescente os ingredientes molhados no centro e a pera aos cubos. Mexa cuidadosamente até os ingredientes estarem todos integrados e encha as formas com o preparado. Leve ao forno 25-30 minutos até a parte de cima estar castanha.
E agora, preparados para impressionar?
7.52
14.2.14
Esta semana, com o mau tempo, mal temos saído de casa o que quer dizer que temos tido que recorrer a muita imaginação ( e a igual dose de paciência) para encontrar formas de nos entreter dentro de portas.
Ontem, com o Manuel, passei seguramente mais de 40 minutos atrás das cortinas. A ver o mar, a contar gaivotas, a ver os tractores que arranjavam a areia na praia e claro sempre tudo muito baixinho para que "shiuuuu" ninguém nos encontrasse...
Ultimamente, por aqui... (13)
13.2.14
Ultimamente por aqui os dias têm sido cheios. E este adjectivo parece-me francamente suave. O Manuel está naquela idade de maravilhosa descoberta de tudo o que o rodeia. Fala, conta, canta e a minha sensação é que dorme com os dedos na corrente para acordar com as pilhas totalmente carregadas. Não há um segundo de monotonia cá em casa, isso é certo!
Quando vamos ao jardim adora procurar lagartichas no muro de pedra (não perguntem, não perguntem...) e o meu pai tem-lhe oferecido brinquedos meus antigos que ele tem adorado. Anda para todo o lado com cada um deles como se fosse um tesouro de enorme valor e não os pode perder de vista nem por um momento o que quer dizer que passo aquilo que me parecem longas partes do meu dia de joelhos pela casa à procura dos que perdeu (mas na verdade, escondeu....) e me pede desalmadamente para encontrar.
Os nossos dias têm sido longos, cheios, desafiantes e as nossas noites adjectivadas por tudo isto mas elevando ao cubo. Graças à nossa dose dupla de viroses que nos têm trazido tosses, febres, antibióticos, anti-histamínicos e nublizadores à nossa rotina diária. Sr. Inverno, foi um prazer mas pode voltar pelo mesmo caminho que veio, sim? Eternamente agradecida.
Numa combinação relâmpago apenas possível graças à gigantesca ajuda de amigas - e aos seus filhos e filhas que foram verdadeiras estrelas - fomos à Praça da Alegria apresentar a Cappies and Lanas! Podem ver o programa aqui! A Daniela levou a Mafi e registou-me alguns momentos porque senão não tinha nem uma fotografia para contar a história. Obrigada D!!
E é isto, como vos digo. Ultimamente, por aqui os dias, têm sido intensos.
Quando vamos ao jardim adora procurar lagartichas no muro de pedra (não perguntem, não perguntem...) e o meu pai tem-lhe oferecido brinquedos meus antigos que ele tem adorado. Anda para todo o lado com cada um deles como se fosse um tesouro de enorme valor e não os pode perder de vista nem por um momento o que quer dizer que passo aquilo que me parecem longas partes do meu dia de joelhos pela casa à procura dos que perdeu (mas na verdade, escondeu....) e me pede desalmadamente para encontrar.
Os nossos dias têm sido longos, cheios, desafiantes e as nossas noites adjectivadas por tudo isto mas elevando ao cubo. Graças à nossa dose dupla de viroses que nos têm trazido tosses, febres, antibióticos, anti-histamínicos e nublizadores à nossa rotina diária. Sr. Inverno, foi um prazer mas pode voltar pelo mesmo caminho que veio, sim? Eternamente agradecida.
Numa combinação relâmpago apenas possível graças à gigantesca ajuda de amigas - e aos seus filhos e filhas que foram verdadeiras estrelas - fomos à Praça da Alegria apresentar a Cappies and Lanas! Podem ver o programa aqui! A Daniela levou a Mafi e registou-me alguns momentos porque senão não tinha nem uma fotografia para contar a história. Obrigada D!!
E é isto, como vos digo. Ultimamente, por aqui os dias, têm sido intensos.
6.52
7.2.14
Fomos à horta buscar uma çanoura e o Manuel adorou explorá-la antes de a levarmos para a cozinha. Espero que assim vá compreendendo melhor o tudo o que o rodeia e tire prazer destes pequenos pormenores da vida. Este miúdo está um tagarela e já nos conta histórias da escola, o que fez ou deixou de fazer, com quem brincou, o que comeu...esta fase de cada vez maior expressão é uma delícia.
iPhone short stories... (18)
6.2.14
Breakfast perfection...
4.2.14
Não é a primeira vez que vos falo neste livro e não será certamente a última. De cada vez que o folheio encontro uma nova receita que quero experimentar, uma pequena história que me prende a atenção, uma fotografia que me inspira.
No outro dia quando vi esta receita de pão marquei-a logo na minha lista a-fazer-logo-que-encontre-15-minutos-livres comecei-a ontem à noite. E digo comecei-a porque ela ainda tem este requinte de perfeição de deixar a massa a repousar durante a noite no frigorífico pronta a entrar no forno do dia seguinte. Et voilá, pão fresco para o pequeno almoço!
Se ainda não têm o Kinfolk Table acreditem quando vos digo, é uma boa aposta.
Breakfast Bread by Anna & Tom Herbert
120 ml de leite gordo morno
120 ml de água morna
1 1/4 colher de chá de fermento
550g farinha
50g mel
2 colheres de sopa de manteiga a temperatura ambiente
sal marinho
1 ovo a temperatura ambiente + 1 ovo para pincelar
Cobrir uma forma com papel vegetal.
Mexer o leite, água e fermento e deixar repousar até borbulhar (cerca de 10 minutos);
Combinar a farinha, mel, manteiga, sal (cerca de 2 colheres de sal), e o ovo inteiro numa taça grande mexendo até estar bem combinado. Juntar depois a mistura do fermento;
Amassar bem (15 minutos à mão, 8 minutos num robot) e deixar repousar durante uma hora ou até ter duplicado o tamanho;
Moldar a massa numa forma oval e colocar na forma cobrindo com película aderente e deixando no frigorífico durante a noite;
No dia seguinte pré-aquecer o forno a 200º e pincelar o pão com o ovo (eu coloquei sementes de papoila por cima. Já disse que somos fãs?) e levar ao fornodurante 25 a 30 minutos.
* Nota! A minha querida Susana chamou-me a atenção para uma referência mais explícita ao tipo de fermento e faz todo o sentido até porque este é sempre um tema mais complicado para mim. Juro! A receita original faz referência a "active dry yeast" (que será o fermento de padeiro) mas eu usei o fermento fresco (encontra-se normalmente junto à manteiga nos supermercados) porque é aquele com que melhor me tenho entendido para receitas de pão/pizza e afins.
Outra dica da própria autora da receita que me esqueci de partilhar inicialmente é a de borrifar abundantemente o forno com água! Ajuda a que o pão não fique logo queimado em cima!
* Nota! A minha querida Susana chamou-me a atenção para uma referência mais explícita ao tipo de fermento e faz todo o sentido até porque este é sempre um tema mais complicado para mim. Juro! A receita original faz referência a "active dry yeast" (que será o fermento de padeiro) mas eu usei o fermento fresco (encontra-se normalmente junto à manteiga nos supermercados) porque é aquele com que melhor me tenho entendido para receitas de pão/pizza e afins.
Outra dica da própria autora da receita que me esqueci de partilhar inicialmente é a de borrifar abundantemente o forno com água! Ajuda a que o pão não fique logo queimado em cima!
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