Durante o fim de semana...

O fim de semana começou logo na sexta-feira com o aniversário do A. O Manuel estava muito entusiasmado apesar de de continuar a achar que os parabéns só são para ser cantados ao tio.
No Sábado passámos numa iniciativa da Orgânica e estava tudo maravilhoso. O espaço, as bancas, as pessoas. Sabe bem ver que numa ilha pequena como esta também há espaço para estas preocupações e actividades.
Por lá, estava também a Luísa a dar um workshop aos seus gatafunhos sobre pintura com chá de cebola. A simplicidade destas ideias geniais encanta-me. E encantou também o Manuel que andou sempre de volta da Luisa (a terceira fotografia é dela. Obrigada!).
Tivemos tempo para passeio, sestas, gelados, brincadeiras e descanso e no Domingo ainda experimentámos esta receita para o almoço e estivemos todos juntos no chão da sala num dos jogos favoritos do Manuel (para os pais fazerem): os puzzles. O Joaquim ficou responsável por explorar as tampas e por levar à boca tudo o que encontrou para ajudar a acalmar a gengiva já a rasgar com o primeiro dente. O tempo passa a correr. Já alguém vos tinha dito?

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Este sorriso malandro que me pede com jeitinho as coisas que quer. Neste caso, mais uma bolacha mãe...

O pico dos dias, o desfralde e os desafios...

Não sei se vos acontece mas aqui por casa os fins de tarde são os momentos mais desafiantes do dia. E podem enfatizar o "desafiante".
 O Manuel começou o desfralde esta semana (controlo dos esfíncteres, a sério, quem se lembra destas expressões??) e a sério que eu acho que ele guarda tudo para não fazer na escola e fazer depois em casa. Depois no fim avisa-me: mããããããeeeee! xixi!!! De todas as vezes eu respiro fundo e repito para mim mesma: um mês, um mês e isto vai estar melhor!
Tudo isto se torna especialmente interessante quando coincide com um bolsar do Joaquim em cima de mim. E dos brinquedos. E do tapete.
O Manuel agora que fala como um pequeno papagaio apanhou o meu "só um minuto" e anda sempre atarefado pela casa e quando lhe peço para fazer alguma coisa responde-me logo, só um minuto mãe, só um minuto!
Eu sei que isto às vezes contado quase parece cómico mas permitam-me que vos assegure que não é. Pelo menos no próprio momento. Muitas vezes é difícil mesmo. E é normal. Às vezes não nos conseguimos rir destas situações. E é normal. Às vezes temos vontade de chorar porque não parecemos ter força para começar de novo. E é normal. Há dias em que não sei bem como estou sequer de pé. Com as viroses e com dois a chorar há noites em que posso jurar que não consegui ficar deitada na cama mais de 45 minutos seguidos. E isso é duro. A mim ajuda-me sempre pensar que se as outras pessoas conseguem, eu também consigo. Há momentos difíceis mas são sempre seguidos por momentos maravilhosos. Ainda que muitas vezes tenhamos que esperar um pouco mais do que estamos preparados. Mas é assim a vida, não?
Para mim os momentos felizes pelos quais anseio fervorosamente são aqueles em que estamos os 4 e os fins de tarde em que brincamos todos no quarto dos pequeninos e em que o Manuel brinca com o Joaquim. O Joaquim é um daqueles bebés que não precisa de desculpa para sorrir e que vibra com o irmão e o Manuel adora isso e fazê-lo rir à gargalhada. Esses momentos são a minha cenoura. Qual é a vossa?

Regresso às origens...

O bolo de bolacha, tal como o salame de chocolate, é um daqueles sabores que por algum motivo me leva à minha infância. Não porque tivéssemos tradição de os fazer em casa mas porque são receitas que atravessaram os anos mantendo-se inalteradas. É quase como, se com elas, o tempo não passasse.
Num daqueles fins de semana de frio, em que dava pouca vontade de sair de casa, resolvi procurar receitas e experimentar. Não acho que tenha ficado um bolo de bolacha especialmente bonito mas posso garantir-vos que bom, ficou. E muito!

Adaptei algumas receitas que fui encontrando e cheguei à seguinte:

2 pacotes de bolacha Maria (usei rectangulares, torradas)

250 g de manteiga

200 g de açúcar refinado

3 gemas de ovo

café morno

Começa-se por bater bem a manteiga com o açúcar até termos um creme esbranquiçado e juntam-se depois as gemas batendo mais até uniformizar. Depois, deixa-se o café arrefecer um pouco numa taça e passam-se então as bolachas pelo café começando a formar as camadas entre as bolachas e o creme.
Leva-se ao frigorífico para ganhar uma maior consistência e depois, é só comer.

Ultimamente, por aqui... (15)

Ultimamente temos andado por aqui, por aí e por ali e embora saiba sempre bem sair a verdade é que não sensação como a de regressar a casa. As viagens com 2 pequeninos podem ser verdadeiros desafios: avião, carro, comboio. Malas, carrinho e doses ilimitadas de paciência é o que normalmente trazemos na bagagem. O que parece sempre faltar em viagem é o tempo. Por isso fica sempre a vontade de voltar.
Por aqui o Manuel anda numa fase de mimo à Eva e à Mia e sempre que chega da escola fica longos momentos a dar abraços, a contar-lhes histórias e às vezes a ralhar porque agora é uma coisa que gosta de fazer.
A vida com um menino de dois anos é....cheia. Preenchida mas maravilhosa. De descoberta a cada dia.
E agora, de volta a casa, preparo-me para mais uma semana. Espero que de sol e bom tempo para afastar todas as hipóteses de constipações, tosses e outras doenças que tal.

12/52

Depois de uma passagem pelos baloiços na areia a pedir-me para voltar. Numa semana de correria, gosto destas imagens que congelam os momentos e que transmitem tranquilidade.

iphone short stories... (19)

A vida, contada pelas imagens dos nossos telefones...

11/52

Esta fotografia espelha bem o dia a dia com este menino. Curioso, sempre em movimento, sempre atento e a experimentar tudo o que esteja ao seu alcance. Às vezes digo-lhe para fazermos uma qualquer coisa e ele levanta a mão: páraaaa mãe! O maléu tá a fazer uma côsa! 
E depois lá vai sempre a murmurar como se fosse um incompreendido: O maléu tá a fazer uma côsa, o maléu tá a fazer uma côsa....

Gosto de ti todos os dias...

...mas para não deixar passar em branco o dia do Pai, deixamos aqui uma sugestão de uma lembrança para os melhores pais do mundo que por aí andam. A ideia surgiu com a Luísa e procurávamos uma coisa simples de fazer, que não saísse cara, que os miúdos pudesse ajudar e que tivesse utilidade. Claro que quando a Luísa falou em chocolate eu achei logo - mesmo antes de saber ao certo o que faríamos - que era o presente mais do que indicado para o A.
Usámos um saco que tinha em casa, cortámos papel à medida para duas tabletes e depois foi só deitar mãos à obra. Numa usámos a técnica da folha de ouro que já tínhamos aprendido aqui e completámos com caneta com uma mensagem especial.
 Na outra usámos a técnica de aguarela sobre a qual também já tínhamos falado aqui. Uma forma simples de celebrar o dia do pai ideal para quem não tem muito tempo, não quer gastar muito dinheiro e quer acima de tudo lembrar o quanto o pai é especial.

Durante o fim de semana...

Na Sexta-feira, seguindo a minha lógica interior de que não pode ser uma refeição simples como nos jantares dos dias de semana, resolvi fazer uns crostinis de ricotta e pêra que ficaram tão deliciosos como eu estava à espera.
No sábado à tarde, depois de um dia passado por casa, resolvi que estava na altura de dar ao Manuel o presente que o pai já tinha comprado para ele há mais de 2 meses. O carro do Mickey Mouse como ele lhe chama, foi um sucesso e ele adora dizer que foi o pai que está em Moxambique que lhe deu. Entretanto já partiu a antena (que o avô depois arranjou) e finalmente está a aprender que o carro também anda para a frente com o comando!
O Joaquim já se aguenta sentado durante alguns bons segundos, especialmente se for para olhar para o irmão. Um delírio.
No Domingo, entre a chuva e o vento, conseguimos ir um pouco ao jardim e nestes dias não tiro estas botas dos pés. O André tem umas que lhe ofereci numa viagem que fizemos e depois quando encontrei estas num outlet não resisti a trazê-las para mim e só não as trouxe noutra cor porque o A não deixou (eu sou daquelas pessoas estranhas que quando gostam de uma peça tentam comprá-la em todas as cores....). E a sério, normalmente em Setembro anseio pelos dias frios só para as poder calçar.
O M acha que é coleccionador de paus, canas e outros que tal. Quando anda no jardim parece um explorador. Vira todas as pedras, puxa todos os galhos...
Ontem antes da hora de dormir mostrei o piano ao J e foi uma festa cá em casa. Até o M dançou.
Estes fins de semana com o pai fora são sempre mais difíceis....e não tem só a ver com as noites às vezes não serem fáceis, e depois os dias serem longos, tem a ver que tudo só faz sentido quando estamos todos juntos.

the cherry on top of the cake...

Andava a contar os dias e finalmente chegou o momento de abertura da Cherry Papaya Kids! Já sabia desta boa nova há algum tempo pela mão de uma das manas fundadoras, a Sandra, cuja amizade foi uma das melhores coisas que este blog me trouxe neste mundo da blogosfera.

Por isso claro que fiquei empolgada quando me falou inicialmente do projecto, ainda mais quando me deixou espreitar as fotografias e completamente entusiasmada quando pela primeira vez vi as peças ao vivo.

Têm Verão escrito all over e um toque suave ideal para a pele dos nossos pequeninos. Eu, claro que já fui à loja online para não correr o risco de depois não haver o que eu queria. Espreitem também porque não se vão arrepender. Nada, mesmo.

10/52

Nesta fase o Manuel gosta muito de tarefas. É habitual ouvi-lo pela casa, de um lado para o outro, o Maléu tá a fazer uma côsa....o Maléu tá a fazer uma côsa....
Por isso quando resolvi que estava na altura de prestar uma atenção adicional à horta (leia-se simplesmente uma atenção porque de horta já tinha muito pouco) resolvi levar comigo o meu (des) ajudante.  Não sabia que era possível ser, a cada dia, mais apaixonada pelos meus filhos, mas é e esse triunfo do amor é incrivelmente reconfortante.

Babies Happy Days ... 23

1/2/3/4/5/6/7/8/9/10/11/12/13

A t-shirt do arco-iris da Bobo Choses foi a primeira peça a chamar-me para a nova colecção. Na verdade chamou pelo André que me disse que era gira para o Manuel e eu voltei a olhar para ela e concordei. Tem bom gosto o meu marido. 

Depois dessa primeira peça resolvi começar a ver - como olhos de quem efectivamente vê - as novidades. E há coisas bonitas. Para meninos, meninas, bebés e crescidos. 

Vamos aprender a fazer? 9

Já andava com esta ideia há algum tempo e depois de alinhar os ponteiros com a Luísa  conseguimos organizar-nos para um Domingo em que tivemos tempo para tudo e mais alguma coisa. Achámos que esta aplicação de folha de ouro pudesse ser mais demorada mas na verdade foi um projecto muito rápido e que nos permitiu fazer mais do que tínhamos inicialmente previsto.

Uma das coisas que mais gostei quando olhei para o resultado final foi o de pensar que tinha ido - literalmente - buscar a matéria prima (leia-se garrafas e jarros) ao vidrão. A sério, ao nosso balde do lixo, mesmo, e esta ideia e possibilidade de reutilização e de reaproveitamento a mim, seduz-me muito.

Mãos à obra!
Vão precisar de folhas de ouro (26 custam cerca de 6€), verniz mordente (específico para o efeito e custa cerca de 9€ ) e dois pincéis.

1. Começamos por limpar bem os vidros e decidir que decoração queremos fazer. Depois, colamos a fita de acordo com o efeito pretendido.
2. Depois de tudo isto planeado aplica-se o verniz numa camada fina mas que cubra bem TODA a área que queremos coberta com a folha de ouro. Para a aplicação de verniz deve utiliza-se um pincel normal que pode ser o que habitualmente se use, por exemplo, para a cola.
3. Espera-se que seque uns 3 a 4 minutos e retira-se a folha de ouro (são incrivelmente finas e para evitar que colem nos dedos e partam, assegurem-se que têm as mãos secas e sem restos de cola/verniz) e deixa-se cair suavemente sobre a cola.
4. Com um pincel de cerdas muito suaves passa-se ao de leve (muito ao de leve, como uma pena) sobre a folha de ouro. Ela tem que ir assentando na cola e não devemos pressionar para colar porque assim quebra-se a folha.
5. É normal que a folha se vá quebrando em algumas partes e nesses casos de falhas, basta aplicar mais um pouco de verniz e depois sobrepor um pouco de folha de ouro de acordo com o tamanho pretendido.
6. Deixa-se secar bem (se for em vidro umas 3 horas serão suficientes) e com o pincel suave passa-se por cima para retirar o excesso de folha de ouro.

E que tal, gostaram do resultado final?
Por aqui sobraram algumas folhas e tenho andado a sonhar com novos projectos e aplicações!

Como sempre a Luísa fez uma aula maravilhosa e mostrou que está à altura de todos os desafios.
Já espreitaram o blog dela?