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Esta semana foi intensa. Entre o desfralde - ao qual o Manuel está a reagir incrivelmente bem para o que eu inicialmente esperava -, as viroses que o obrigaram a ficar dois dias em casa, o Joaquim com um dente a nascer e o trabalho, sempre o trabalho, tivemos que ser criativos para não nos enlouquecermos uns aos outros entre portas. Sim, entre portas porque lá fora o tempo resolveu ser de Inverno profundo (obrigadinha Sra. Primavera).
Durante esta semana vimos As Fantásticas Aventuras do Tad ou como lhe chama o Manuel, o xinhô do chapéu e do caxaco, seguramente mais de 30 vezes (e isto sou eu a tentar não exagerar porque acreditem quando vos digo: foi non stop). Fizemos e desfizemos os mesmos puzzles outras dezenas de vezes, descobrimos que o Manuel já canta o indo eu a caminho de viseu e a machadinha, decorámos ovos para a páscoa, e o meu pai no seu baú sem fundo dos meus antigos brinquedos encontrou esta cana de pesca que ofereceu ao Manuel que a considerou um precioso tesouro. Daqueles com direito a partilhar a cama e tudo. Sim, porque todas as noites quando chega a hora de dormir ele percorre tudo com os olhos para escolher os eleitos. Têm direito a dormir na cama, a beijos de boa noite e bons sonhos, e a serem bem cobertos para dormirem quentinhos. Porque até o Manuel que antes não permitia que lhe pusesse nem um lençol por cima, agora me pede todas as noites, puxa mãe, puxa mãe.
Ah, e já vos disse que sou a mãe mais feliz do mundo?