Ainda as férias, ainda a praia e as saudades...

Ainda tenho algumas fotografias da nossa semana de praia que deixo para um último post, só para não cansar o vosso dedo no scroll down. 
Acabei de deitar o Manuel para uma sesta e tenho o Joaquim aqui à minha volta a correr atrás de uma bola de praia o que por estes dias é um dos brinquedos favoritos aqui de casa. Para os dois. Uma bola que foi um brinde quando comprámos um brinquedo ao qual não ligam grande coisa. Porque a vida com crianças é sempre assim: imprevisível.
Tenho andado a pensar em tantas coisas e às vezes penso em escrevê-las aqui mas faltam-me as palavras. Pensamentos soltos, medos, reflexões.
Hoje é o dia dos avós e lembro os meus, as coisas que me ensinaram e as memórias que me deixaram, cada um à sua maneira. Todos especiais acompanharam-me mais ou menos tempo. Perdi o meu avô materno com 7 anos e o meu avô paterno no ano passado, 3 dias antes do baptizado do Manuel. Pelo meio perdi as minhas duas avós.
Todos os dias olho para os meus filhos e peço a Deus que tenham a presença dos avôs a acompanhá-los durante muitos anos. Todos os dias olho para os meus filhos e sinto uma tristeza imensa por já não poderem contar com as suas avós. Elas que nos acompanharam em tantas dificuldades e que acreditaram sempre que íamos chegar a porto seguro. E chegámos. E é raro o dia em que o Manuel não fala nelas. Vemos as fotografias, mandamos beijinhos e recordamos as nossas estrelinhas. Quando o Joaquim falar também lhes vai mandar beijinhos e também vai ouvir as tantas histórias que temos para contar e o tanto que fizeram por nós e o tanto, tanto que os amaram e amam. Sempre.