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31.10.14
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Hoje é dia de celebrar o Pão-por-Deus e o Manuel está numa animação a cantarolar uma série de músicas a toda a hora. A sério, toda a hora. Ainda hoje quando acordou, antes de chamar por mim já eu o ouvia na cama, óia o pão por deus, óia o pão por deus....

O Joaquim segue os passos do irmão no que toca a amizade com as meninas lá de casa. Uma excitação quando consegue apanhar a porta aberta. Corre aos saltinhos desengonçados para tentar chegar à porta e fazer-lhes festinhas. Uma alegria.

O Outono a chamar por mim...

29.10.14
Já vos disse que o Outono chama por mim para a cozinha? Fico sempre cheia de vontade de aproveitar os fins de semana para experimentar novas receitas e vou folheando as minhas bookmarks e livros de cozinha para descobrir o que fazer a seguir. Num destes fins de semana tivemos um jantar de amigos e levei estas Focaccias como entrada. Achei muito fáceis de fazer e verdadeiramente deliciosas. Deixei algumas em casa guardadas num saco fechado no frigorífico e ficaram óptimas durante 2 dias que foi o tempo que demorámos a devorá-las todas. Consegui usar os tomates cereja biológicos e o alecrim da nossa horta e os salpicos de sal em cima juntamente com o sabor do azeite....ai, fazem-me ficar com fome.
Experimentem. Garanto-vos que não se vão arrepender e que ainda vão receber um beijinho repenicado do vosso marido. focaccia_1 focaccia_2 focaccia_4 focaccia_3

Diferentes velocidades

27.10.14
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Comecei o fim de semana cheia de energia e decidi que ia andar com a máquina e tirar fotografias. Durou apenas algumas horas esta minha decisão mesmo apesar de a energia ter durado até....meio do Domingo.
Começámos o sábado a fazer análises de sangue ao Joaquim que nem 5 minutos estava assim, com este sorriso contagiante a dizer olá a todos os que passavam por nós e a comer bolachinhas enquanto eu tomava um café a ver se conseguia afugentar a dor de cabeça que teimava em tentar instalar-se.
O fim de semana foi preenchido e longo e eles adoraram, desde festa de aniversário a almoço com os amigos do avô como dizia o Manuel. Foi um pleno.
Claro que com esta história da mudança de hora eu ontem estava pronta para lhes dar banho às 5 da tarde mas controlei-me e ficámos a brincar com a pista de carros e a fazer fortes com as almofadas so sofá até quase a hora do jantar. Mas quando caíram na cama acho que nem tiveram tempo de mudar de posição. A felicidade cansa o corpo.

43.52

24.10.14
43.52. Mjpg 43.52.J A minha mãe dizia-me sempre que as crianças se querem mexidas e o meu pai recorda-me isso muitas vezes. Acho que provavelmente por terem tido a experiência de uma filha que não parava um minuto. E por isso acho que estes dois têm bem a quem sair.
Cá por casa não costumam haver tempos mortos, o habitual é ter dois miúdos a trepar um sofá para se atirar para o outro numa espécie de parque aquático sem água. O Manuel faz, o Joaquim vai atrás. Claro. Saltar de cadeira em cadeira, de sofá em sofá, usar brinquedos como bancos para chegar ao cimo da estante…e outras que tal que a minha imaginação por si só não conseguiria alcançar se não fosse por ver a acontecer mesmo à frente dos meus olhos.
Claro que isso implica que os meus filhos andam invariavelmente com arranhões e nódoas negras. Por um lado tenho saudades do capacete do Manuel e compreendo agora as avós e mães que me abordavam na rua para saber onde podiam comprar um para os seus meninos (como se achassem que eu tinha tido uma ideia genial!) mas por outro lado confesso-vos que raramente são estes momentos que me fazem tremer de medo (a não ser, claro, quando vejo por exemplo o Joaquim a andar de um lado para o outro no alto da mesa de jantar, pronto a saltar para o chão porque quer dizer….porque não…?) o que me faz verdadeiramente tremer é a ideia de que me possam desaparecer, que eu possa não saber deles. Não há muito tempo aconteceu-me isso com o Manuel, deixar de o ver durante os 5 minutos mais longos da minha vida. Quando finalmente o vi faltaram-me as forças nas pernas, caí e chorei durante o dobro do tempo. A sensação de que ele podia correr perigo longe de mim foi de tal forma assustadora…
Isto de ser mãe põe-nos o coração à prova.

O Outono, os patos e outras histórias...

21.10.14
porto 1 porto 2 porto 3 porto 4 porto 5 porto 6 porto 7 porto 8 porto 9 porto 10 porto 11 Gosto do calor, não me interpretem mal, mas o Outono é provavelmente a minha estação preferida. As cores, os fins de tarde ainda com luz mas mais frescos, a vontade de cozinhar pratos mais quentes e de juntar a família e os amigos à volta da mesa. Isto é para mim o Outono.
Ainda no nosso fim de semana no Porto, fomos aquele que é provavelmente o jardim de que mais gostamos na zona: o do Palácio de Cristal. Eu sei que há tantos outros mas há muito tempo que quando podemos escolher é ali que vamos. Os miúdos adoram os patos e pavões que por ali andam à solta, as sombras são maravilhosas e a vista rio de tirar a respiração e agora, numa espécie de cereja no topo do bolo, tem um pequeno quiosque com uns queques deliciosos.
Vale sempre a pena (mesmo que seja sempre complicado estacionar nas redondezas), é daqueles sítios onde nos podemos sentar a conversar (e namorar) enquanto os pequeninos andam a correr atrás das pombas, a apanhar folhas dos chão ou a espreitar os patos.
E por falar em patos, sempre que vemos alguém a dar pão aos patos ou falamos em levar pão para dar aos patos, o André lembra-se de que quando tinha mais ou menos a idade do Manuel, ficou "muito" doente porque resolveu comer o pão que tinha levado com a mãe para dar aos patos. E eu rio-me sempre e ficamos sempre atentos não vá um dos nossos agora ter uma ideia semelhante porque as crianças, deixem-me que vos diga (ou confirme, vá) as crianças conseguem ser realmente muito criativas nas surpresas que nos fazem.
Quando olho para fotografias como estas - e não só - penso na sorte grande que nos saiu aos 4 por nos termos encontrado nesta nossa vida. Que sorte que tivemos. Temos que saber aproveitá-la e deixar de lado o que importa menos.
E se por acaso ficaram a pensar nisso: sim, suspeito que o Manuel vai andar sempre com a mesma roupa neste Outono, pelo menos de todas as vezes que for ele ou o pai a escolher a indumentária. Claro que eu, fico muito feliz com a escolha das calças porque quer dizer…ter o filho e o marido a achar o nosso trabalho o máximo...

Time for (perfect) pizza ...

20.10.14
pizza1 pizza 2 pizza 3 pizza 4 piza 5 Mal o tempo começa a arrefecer um pouco e as previsões de chuva começam a soar nós começamos a fazer planos de ementas para os fins de semana. Eu sei, que é estranho mas há qualquer coisa na descida de temperatura que faz uma espécie de ligação directa a pratos quentes mais elaborados. Começámos a celebrar o Outono logo no início com o habitual Mac n´Cheese e este último fim de semana que também se ameaçava de chuva aproveitámos para o mesmo: cozinhar e reunirmo-nos à volta da mesa.
No Domingo sem nenhuma aparente explicação racional acordei a pensar em pizza e como na véspera tinha experimentado uma receita para uns pãezinhos com uma massa de pizza achei que tinha mesmo que ser. Como se não houvesse grande volta a dar. Era dia de pizza. Uma espécie de destino, se me entendem?
Habitualmente fazemos sempre esta receita  mas achei que estava na hora de tentar outra opção e deixem-me que vos diga que não me arrependi. Acho que recebi aplausos em casa e tudo. Só via o Manuel com a boca cheia a tentar mastigar o mais rápido que conseguisse e as pizzas a voar de cima da mesa.
O mérito não era meu, era mesmo desta maravilhosa receita deste maravilhoso blog.
Estou convencida que se me aparecesse o Aladino a perguntar que desejos tinha, um deles seria o de viver na cozinha deste blog e ter estes pratos a serem servidos t-o-d-o-s os dias.
Esta é seguramente a receita mais fácil que alguma vez experimentei para massa de pizza e sem dúvida nenhuma, a melhor.  Façam e depois venham cá confirmar-me, sim?

42.52

17.10.14
42.52.M 42.52.J Uma semana de rotina, daquelas calmas sem viroses e com estes sorrisos para nos aquecerem os dias. A perfeição, aos nossos olhos.

Happily ever after

16.10.14
casamento 1 casamento 2 casamento 3 casamento 4 casamento 6 casamento 7 casamento 8 Já tinha dito aqui que tínhamos ido a um casamento. Adoro casamentos e são raros os que não me fazem chorar. De alegria, de esperança, de felicidade pelo amor que presencio.
Fomos dos poucos que levámos crianças e se por um lado acho que tudo faz sentido e se encaixa quando estamos os 4, a verdade é que houve ali um ou dois momentos em que olhei para o lado (enquanto corria atrás de um, de outro ou dos dois ao mesmo tempo) e que senti uma pontinha de inveja  vontade de estar calmamente a desfrutar do momento.
O cenário estava um sonho e o fim de tarde brindou-nos com um sol maravilhoso mas esta piscina que veem nas fotografias….ai esta piscina….esta piscina foi responsável por alguns dos sprints mais rápidos da história das nossas vidas.
Mesmo assim conseguimos aproveitar bem esta festa linda e estar presentes neste momento tão importante destes nossos amigos. Para além da cerimónia de casamento eu diria que um dos momentos altos foi mesmo a entrada dos noivos para o jantar ao som desta música. A sério, não houve uma pessoa naquela sala que não vibrasse com a dança, alegria e felicidade dos noivos. E ainda hoje dou por mim a trautear a música e e lembrar-me da felicidade que ali vimos.
Adoro casamento, já vos tinha dito?

Foi assim que aconteceu: uma espécie de farda

15.10.14
aconteceu assim1 aconteceu assim 2 aconteceu assim 5 aconteceu assim 4 aconteceu assim 6 aconteceu assim 7 aconteceu assim 8 aconteceu assim 9 Já por várias vezes aqui disse que se dependesse da minha disposição aposto que 90% das vezes escolheria calças de ganga para vestir. De resto acho que quando entro numa loja, por maior que seja a oferta, é sempre nesta secção que paro primeiro (e depois ouço a minha amiga Sara M. por cima do meu ombro a dizer entredentes, sim, queres ver que precisas de mais umas calças de ganga… e apesar do meu primeiro instinto de resposta ser qualquer coisa do género de preciso sim! faço um esforço e vou-me embora.)
Acresce a esta minha obsessão preferência por calças de ganga a minha característica chamada já pelo meu marido de carro vassoura. Qualquer coisa como aquele que vai em último e leva o que os outros não viram/não quiseram. Eu sou essa pessoa nas lojas. Especialmente por exemplo em ourivesarias, lojas de tecido e retrosarias. Detenho-me sempre naquelas peças que lá estão há tanto tempo que têm que ser limpas antes de as levar.
E essa característica não tem nada a ver com este post mas ao olhar para as imagens lembrei-me da expressão e por isso aqui foi.
Outra coisa que o André também diz é que tenho uma alma de minhota. Não sei ao certo o que ele acha que essa alma pode englobar mas sei que ele se refere a coisas como este coração que me ofereceu um destes dias só porque sim. E eu vibrei. Com certeza por causa dessa minha alma minhota.

*fotografias pela Luísa Spínola

Ultimamente, por aqui… (17)

14.10.14
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No fim de semana demos uma escapada ao Porto para o casamento de uns amigos. Escapada com duas crianças não será o melhor termo porque apesar da nossa espécie de "ponte aérea" ainda não consegui aprimorar a arte de viajar com poucas coisas. Espero que à medida que o Joaquim crescer um pouco consiga dispensar uma série de acessórios que têm sempre que ir. E espero (fervorosamente) que as viagens se tornem mais calmas porque com estes dois, calmo não é certamente o adjectivo mais indicado.
 Mesmo assim, sabe sempre bem e desta vez o que mais me marcou foram as cores de Outono que tardam sempre um pouco mais a chegar aqui à Madeira e que por lá já estão um pouco por toda a cidade. As cores e a temperatura um pouco mais fresca a pedir um casaco.
Apesar de não termos tido assim tanto tempo livre ainda conseguimos fazer um ou dois programas os 4 que sabem sempre a paraíso. Fomos lanchar a um pequeno café na Avenida da Boavista com uma espécie de pequeno jardim encantado e scones de comer e chorar por mais. Com crianças é definitivamente um sítio a ir porque enquanto nos deliciamos confortavelmente sentados na esplanada eles partem à descoberta no jardim.

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