Quando chega a Segunda-feira, cheia de toda a correria de uma semana que começa, não há como não sentir falta da tranquilidade do fim de semana. E tivemos dois dias cheios mas calmos. Eu sei que parece um contra senso mas não é. Tivemos tempo para calmamente passear mas passámos a maior parte dos dias em casa.
Fizemos enfeites para a árvore de natal, os rapazes brincaram às habituais corridas de carros, montámos a pista que o Manuel teve nos anos, aproveitámos os momentos sem chuva para esticar as pernas no jardim e colhemos grande parte do que comemos, da nossa horta (que está mais bonita do que nunca mas agora graças a uma ajuda externa. rendemo-nos à evidência de que não conseguimos fazer tudo sozinhos. ou rendi-me. vá. ).
Com todas as mudanças de temperatura o Manuel acabou por ficar com febre e voltou a aninhar-se no meu colo a pedir miminhos como se voltasse a ser o meu bebé. Ficámos assim durante longos momentos e quando o pai o chamou para fazer qualquer coisa ele respondeu prontamente que, agora não pai, estou nos miminhos...
E eu viajei no tempo para há 3 anos atrás, quando eu lhe cantava incessantemente esta música depois dos médicos me dizerem que lhe cantasse que isso certamente o reconfortava e ele certamente me ouvia. E eu tentava acreditar que por baixo de todos aqueles fios o meu bebé me ouvia a cantar que o mundo não tinha acabado. E não acabou.
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