18.52

Esta semana não só foi mais curta como passou a correr. Estes meninos andam cheios de energia durante o dia e chegam ao fim da tarde exaustos.
Todas as noites antes de ir dormir passo no quarto deles para os aconchegar e não há excepções: todas as noites tenho que virar o Joaquim de volta para cima porque adormece sempre voltado para os pés da cama. Também aproveito esta acalmia para conseguir passar creme no rosto do Manuel que nunca me deixa fazê-lo quando está acordado. Especialmente no nariz. É que eu nem posso tentar aproximar-me. E durante a noite mesmo a dormir, quando passo o creme com um pouco mais de força ele vai dizendo entredentes: já disse mãe, no nariz não...
Ou então senta-se na cama - sempre a dormir - canta uma música qualquer (no outro dia era uma de um cãozinho) e depois volta a deitar-se como que a dizer que o show terminou.
E assim chegamos ao final de mais uma semana.

17.52

Esta 17ª semana andou meia aos solavancos. Entre tosses e narizes ranhosos, noites inquietas e viroses que passaram ao pai. Mesmo assim, o dia hoje amanheceu com sol e sorrisos. O Manuel pediu para fazer as tatuagens a que antes achava pouca graça e o Joaquim ficou feliz quando logo pela manhã abrimos a porta (depois de muito pedir) e o trouxemos um pouco à rua.
É sexta-feira e o fim de semana prevê-se cheio de animação. Vamos a isso.

Essa coisa do IG...

Não são raras as vezes em que dou por mim ou em que vejo o André a fazer scroll down pelas nossas fotografias do IG. Fui até ao fim e vi que andamos nisto há qualquer coisa como 161 semanas. u-a-u.
Lembro-me perfeitamente das primeiras fotografias e do que mais gostei nesta rede social.  As primeiras imagens, ainda a medo sem saber bem o que era isto de partilhar apenas fotografias e de não perceber ao certo quem via o quê e depois a descoberta desta possibilidade de seguir pessoas de todas as partes do mundo, mais ou menos conhecidas, crafters, mães, bloggers, actrizes, homens e mulheres. Segundo u-a-u. Outro ponto a favor: a mensagem estar na imagem e pouco no que se diz. E melhor ainda, a liberdade de seguirmos quem queremos. Ponto. Gostas, continuas a seguir. Não gostas deixas de seguir. Fácil, rápido.
Ao longo destas 161 semanas já segui e deixei de seguir muitos feeds. Uma vez diz-me o André: temos que fazer uma limpeza no IG (temos uma espécie de conta partilhada :) já que está acessível em todos os nossos dispositivos) porque há ali uma tendência que parece que são todos iguais. Ele tinha razão, chamámos a essa tendência a malta do branco um pouco pela falta de realidade que transmitiam naqueles ambientes demasiado imaculados para serem reais. Não me interpretem mal, gosto de ver coisas bonitas e imagens inspiradoras mas gosto de ver que são reais.
Adoro seguir pessoas que me inspiram com o seu dia a dia, seja com as suas acções, cozinhados, trabalhos manuais ou mesmo pelas suas formas de vestir. Gosto de ver crianças a ser crianças e não modelos. Gosto de ver as tendências e de perceber o que está a acontecer exactamente neste minuto nas "casas" daquelas pessoas que sigo.
Tenho momentos de dúvida, claro. Acho que temos que saber distinguir as contas que seguimos de acordo com aquilo que procuramos. A pressão da perfeição é enorme e eu não tenho vontade nenhuma de fazer parte dela.

Depois de toda esta conversa, sugestões de alguns dos nossos feeds favoritos:

@heynataliejean - Seguia o blog ainda antes do IG (bem, bem antes) e apesar de ter um lado meio os comentários e imagens despertam-me muitas vezes uma gargalhada.

@taza - comecei a seguir este blog quando estava grávida do Manuel e adoro esta coisa de ver os miúdos a crescer.

@garancedore - uma vez mais, comecei pelo blog e o estilo easy chic desta senhora...

@mamawatters - a simplicidade da vida em família através destas imagens que transmitem paz e serenidade.

@littleupsidedowncake - fotografias lindas de cortar a respiração e sugestões de várias receitas que vou sempre experimentando.

@timcoulson - há qualquer coisa na sinceridade das histórias desta família que me cativa a cada imagem.

@idalaerke - a simplicidade do estilo de vida nórdico.

@linda_lomelino - fotografias de sonho de pratos que nos fazem salivar.

@cannellevanille - fotografias de sonho de pratos que nos fazem salivar.

@whatforbreakfast - fotografias de sonho de pratos que nos fazem salivar.

@mommasgonecity - há uma série muito conhecida de fotografias theo and beau em que esta mãe tirava forografias do filho com um cachorrinho que tinham adoptado. Agora são já duas crianças a adorar a companhia do cão e as fotografias são do mais ternurento que há.

@ladyandpups - visitem também o site. apetece fazer todas as receitas. todas.

@penguinthemagpie - uma familia que adoptou um pássaro resgatado pelo filho. uma história linda contada em imagens.

Espero que gostem! Espreitem, acho que não se arrependem.

Day Dreaming ... (6)

Com o calor a aproximar-se confesso que me tenho apanhado a suspirar por algumas peças...aqui vão algumas delas.

um // Já se sabe que as riscas ocupam um lugar especial no meu coração e no meu armário e estas t-shirts oversized são perfeitas para a correria dos dias.
dois // Tenho um vestido desta marca que apanhei nuns saldos fabulosos do ano passado e o material e o conforto não têm explicação. estes novos modelos e padrões são lindos.
três // Acho que já contei que vivi a gravidez do Manuel nuns sapatos destes. Estas novas cores e combinações muito tentadoras e gosto deste modelo mais fora do que é visto (moda) por estes dias...
quatro // malhas, malhas, malhas! Esta cor - vai - com -tudo é perfeita para estes dias de primavera.
cinco // estas saias leves que dão para combinar num sem número de formas....
seis // sou fã das Vans especialmente das slip on e este padrão encheu-me as medidas.
sete // adoro camisas de estilo masculino. O meu presente de aniversário do André foi uma camisa branca que comprou numa loja de homem e que eu adorei. Acho que combinadas com peças mais femininas ou mesmo com umas calças de ganga e sapatilhas ficam sempre bem e sobretudo confortáveis.
oito // estas calças....
nove// Na verdade todo este post começou a ser feito em torno destes sapatos. Queria mostrá-los e não sabia como :) encontrei-os no etsy e desde esse momento não consegui parar de pensar neles. Vários modelos, feitos à mão em pele. Eu sei que ainda nos vamos encontrar. Não sei quando. Mas sei que ainda nos vamos conhecer melhor.

Pastéis de espinafres e tomilho...

Já partilhei aqui que tenho feito diversas receitas de um livro que me ofereci na altura do Natal. Já experimentámos muitas e todas acertaram à primeira. Uma das coisas que mais gosto neste livro é o facto de não falar em ingredientes complicados daqueles difíceis de encontrar e, por outro lado de me ajudar a aproveitar ao máximo o que a nossa horta produz. Foi com ele que aprendi, por exemplo, a aproveitar a rama da beterraba que antes ia direitinha para o lixo. Um outro ponto forte é que na maioria das receitas é dada uma ou mais opções de substituição em alguns dos ingredientes.
Estes pastéis já fizemos há algum tempo e ficaram verdadeiramente deliciosos. Servem para um pequeno almoço mais robusto, para um almoço ligeiro ou mesmo para levar para o trabalho para um lanche a meio da tarde.

A receita do Sr. Hugh Fearnley:

Para a massa: 
250g de farinha de trigo (usei espelta), uma pitada de sal marinho (usei flor de sal), 125 g de manteiga sem sal cortada aos cubos e cerca de 75 ml de leite frio.

Para o recheio: 350g de espinafres sem os talos duros, 1 colher de azeite, 1 cebola médica picada, 1 dente de alho picado, 125g de queijo de cabra pouco curado ou ricota (usamos queijo feta), 50g de parmesão ralado, 1 pitada de noz moscada, 1 mão cheia de tomilho picado (usamos tomilho limão), 1 colher de sopa de raspas finas de limão, 1 ovo batido, sal e pimenta moida na hora.

Fazer a massa: 
Peneire a farinha e o sal juntando a manteiga e amassando com os dedos até ter uma consistência de migalhas. Adicione o leite frio lentamente até tudo começar a ligar amassando depois até formar uma bola. Leve ao frigorífico por 30 minutos.

Pré-aqueça o forno a 180º e forre um tabuleiro com papel vegetal.

Fazer o recheio: Coloque os espinafres ainda molhados num tacho e cozinhe-os com a tampa até terem murchado no próprio vapor. Quando estiverem cozinhados escorra-os e esprema-os de forma a tirar todo o liquido e pique-os depois grosseiramente. 

Entretanto aqueça o azeite numa frigideira refogando a cebola e o alho durante cerca de 10 minutos. Junte os espinafres e deixe depois arrefecer.

Passe a mistura dos espinafres para uma taça e junte os queijos, a noz moscada, tomilho, raspas de limão cerca de metade do ovo e o sal e pimenta. esmague tudo. 

Estenda a massa e corte nas formas desejadas (eu cortei círculos com uma chávena). Divida a mistura pelas forma, feche-as pressionando as bordas e pincele com o resto do ovo batido fazendo um pequeno corte em cada um com uma faca afiada.

Leve a assar 25 a 30 minutos até estarem dourados.

16/52

O Joaquim herdou os óculos de sol do irmão e agora todos os dias o Manuel me pede uns novos para ele porque "agora eu não tem mãe"....
Estes miúdos e as suas expressões são o nosso sol.

I´phone short stories... (24)

A vida contada em pequenos episódios que são as fotografias quase instantâneas tiradas pelos nossos telefones.

Antes e depois...

Não me lembro de quando comprei estas almofadas mas seguramente têm mais de 4/5 anos. Há coisas que simplesmente nos passam ao lado lá em casa e almofadas é uma dessas coisas. A única almofada que me lembro de comprar há um tempo não tão distante foi uma para o quarto deles de uma marca que adoramos lá em casa.
Mas confesso que as capas das almofadas do "sofá da brincadeira" lá em casa já me estavam a chatear. Cheias de manchas e em padrões que  não batiam certo com mais nada. Por isso num destes dias, depois de os deitar, achei que não passava dessa noite. Fui à minha caixa dos retalhos/tecidos comprados para um dia usar numa coisa que não faço ideia quando os compro e escolhi estes dois. Fiz duas numa noite e duas na noite seguinte. Estava um pouco reticente porque não colocava um fecho invisível num trabalho de costura há.....bom, muito tempo. Mas apesar de algumas pequenas imperfeições o resultado final encheu-me as medidas e deu um toque de luz e cor a este sofá que está na lista de mudanças prioritárias na nossa casa há.....demasiado tempo mas que vai continuar a estar porque assim como assim, a preocupação quando - saltam/mordem/derramam/sujam em cima dele - é muito pouca e isso não tem preço.

Para as fazer medi as forras que estavam, cortei um rectângulo para cada capa que cosi em dois lados e apliquei o fecho no terceiro lado. É um daqueles projectos fáceis fáceis e que faz toda a diferença. 

Classic cheesecake...

Já não é novidade que sou fã das receitas desta senhora e quando pensei numa sobremesa para fazer para o Domingo de Páscoa lembrei-me que um cheesecake seria perfeito. Já experimentei vários mas desta vez queria uma coisa simples e por isso optei pela receita do Cheesecake Clássico que achei que seria algo para agradar a todos. Para a cobertura usei uns morangos lindos que tinha encontrado na prateleira bio do supermercado aos quais adicionei um pouco de açúcar mascavado e deixei cozinhar o suficiente para ficarem desfeitos e com um pouco de calda.

Habitualmente em todas as receitas faço alterações na dose de açúcar e esta não foi excepção: na base e no recheio reduzi a dose para metade. Também não tinha sour cream e acabei por usar um iogurte grego.

Ficou perfeita porque assim dava bem para sentir todos os sabores especialmente o dos morangos. Experimentem que não se vão arrepender. É perfeita para um almoço de fim de semana.

Domingo...

Os fins de semana quando o pai está fora conseguem ser complicados mas noto que, à medida que vão crescendo (e especialmente nestas fases em que dormem bem) vai ficando tudo mais fácil. Ontem foi um dia em cheio em que se portaram como dois meninos grandes. Tiveram direito a tudo o que foram pedindo e cheguei ao fim do dia com aquela sensação boa de que não posso pedir muito mais da vida.

1 e 2. Estava eu a tomar café enquanto eles brincavam na sala quando o Manuel vem ter comigo a perguntar-me se ia fazer panquecas (heee....não estava a pensar nisso querido...) e a dizer-me que queria das do Batman (oi?....). Na verdade lá consegui umas formas estranhas que eles acharam perfeitas. 
3, 4, 5 e 6. Como já tinha pensado que íamos almoçar em casa achei que teríamos bem tempo para ir ao parque infantil e eles adoraram, claro. E o Joaquim chegou a esta idade para descobrir que gosta da sua chucha não apenas para dormir....
7. Os legos e desarrumar a arca dos brinquedos: brincadeira favorita.
8. Ao lanche, scones de alecrim e limão.
9. O meu jantar, as acelgas da horta que adoro fazer salteadas com alho e molho de soja. 

15.52

A vida é uma festa com estes dois. Esta semana acho que têm estado ainda sob a influência da felicidade que foram os dias da Páscoa e a energia continua. Cantam, dançam e o Joaquim celebra com braços no ar todas as conquistas acompanhando com um sonoro "ahhhhhh". Têm dormido bem, comido bem e não têm estado doentes. Até tenho medo de verbalizar tudo isto não vá acontecer alguma coisa que mude tudo. Noites seguidas até às 07h00. O que eu sonhei que este dia ia chegar... Bom fim de semana!

Fazer coisas bonitas

Há já muito tempo que gostava de experimentar trabalhar com barro mas nunca tinha acontecido - salvo as excepções de experiências quando era criança. Quando vi que o Atelier Gatafunhos ia lançar um worksop de cerâmica nem hesitei. Não consegui ir ao primeiro mas fui ao segundo em que a ideia era irem pais e filhos. Fui com o Manuel e apesar do meu receio que ele não aguentasse nem 20 minutos a verdade é que aguentou a manhã toda comigo e adorou a experiência. Ia para me divertir com ele, confesso. Nunca me passou pela cabeça que pudessem sair desta primeira experiência peças tão bonitas. A verdade é que com o talento da Luísa e do ceramista Miguel a orientar é muito fácil deixar que a criatividade vá encontrando o seu caminho. O Manuel passou o tempo a "fazer cobras" tal como se estivesse a brincar com plasticina e isso acabou por me dar algum tempo de manobra para ir fazendo estas pequenas peças.
Mas deixem que vos diga que as peças que vi sair daquele workshop (e cujas fotografias acabaram perdidas no meu disco de memória altamente (des)organizado...desculpem...) eram todas lindas de cair para o lado. Crianças a fazer peças de pormenores incríveis e com combinações que sendo, altamente improváveis, resultavam numa perfeição surpreendente.

Nós acabámos por fazer um prato, uma pequena taça, uma flor/taça onde agora guardo anéis e o Manuel adorou também ajudar a fazer as estrelas que aproveitámos depois para fazer esta grinalda que está no quarto deles.

Depois de feitos no dia foram a cozer na Mufla e quando os trouxe para casa dei-lhes o toque final de cor e de fio também colorido para dar um contraste a este tom lindo de barro claro.Ainda tinhamos um golfinho (feito pela Luísa para o Manuel) que está agora à espera de um pequeno restauro vítima de todo o entusiasmo que ele tinha em mostrá-lo a todos os que lá fossem a casa.

Eu adorei o resultado final e vocês, o que acharam? O Atelier Gatafunhos continua a promover estes workshops de cerâmica, espreitem e perguntem as datas se tiverem curiosidade em experimentar!

A nossa Páscoa...

Este fim de semana prolongado da Páscoa foi tudo o que precisávamos. A uma velocidade muito reduzida, com tempo para muito, conseguimos fazer aquilo o que tínhamos planeado. E ainda dormir sestas. Os miúdos tiveram perto de si todas as pessoas por quem estão habituados a chamar quando alguma coisa lhes corre mal e por isso arrisco a dizer que por estes dias, andaram sobre as nuvens.
Passeámos um pouco mas sobretudo aproveitámos o tempo juntos para brincar, cozinhar e reunir-nos à volta da mesa.
Pela primeira vez arrisquei fazer o cabrito da Páscoa e tenho que confessar, sem falsas modéstias, que  agradou a todos. Estava cheia de medo porque à mesa tinha só especialistas na matéria: o meu pai da Guarda, o meu sogro  e o meu marido Transmontanos....quer dizer....a pressão era alguma, vá.
Socorri-me da mãe de uma amiga que cozinha estes pratos tradicionais como ninguém. Tratei de assegurar a melhor matéria prima (Obrigada Cat!!) e depois foi jogar os dados e esperar pelo melhor.
Experimentei uma nova receita de cheesecake que em breve prometo partilhar aqui no blog e pelo meio fomos trincando umas maravilhosas bolachas (ora as de aveia e tomate seco ora as de laranja e chocolate branco) que podem comprar n´Armário e que são de comer e chorar por mais. Acreditem em mim.

Os miúdos estão em fases maravilhosas (apesar de exigentes). O Manuel fala imenso com conversas altamente elaboradas que nos surpreendem todos os dias. É muito difícil, diria mesmo que  impossível, convencê-lo a vestir o que não quer e por ele, na verdade, usava sempre as mesmas coisas todos os dias. No outro dia, depois de lhe dizer que não podia vestir a camisola preta que estava suja e depois de termos estado o que me pareceu uma eternidade naquela negociação (e ele a ter vencido e ter voltado a vestir a camisola depois de a ter ido buscar ao cesto da roupa suja), nesse dia, horas depois, ao almoço comunicou-me: - mãe, o meu coração está triste contigo.  Porquê Manny? - Porque tu não me deixavas vestir a minha camisola preferida e assim o meu coração fica triste.
E quando vem, em auxílio do irmão, brigar comigo porque lhe estou a por soro no nariz: mãe, não vês que ele não gosta?! O mano está a chorar! Mãe, pára com isso!
Já o nosso Joaquim, anda um preguiçoso  de primeira para falar porque se exprime muito bem quando quer alguma coisa. Leva-nos pela mão, pede-nos colo e n-ã-o  d-e-s-i-s-t-e até ter o que quer. A sério, ganha-nos pela exaustão mas depois sorri com aquela cara malandra e esquecemos tudo.

Estes momentos em família e estas datas especiais são sempre agri-doces porque se por um lado aproveitamos e gostamos tanto de estar todos juntos, por outro é impossível não sentir ainda mais a falta dos que já nos deixaram. Lembra-me um livro do escritor José Luís Peixoto em que dizia sobre o pai que o seu lugar da mesa estava sempre lá mesmo depois de ter partido. E assim foi, na nossa mesa de Páscoa pusemos pratos para 6 mas fomos e seremos sempre 8.