Dizer obrigado

Quando chega ao fim do ano escolar eu gosto de agradecer de forma simples a equipa que acompanhou o Manuel (e para o ano vou ter que multiplicar por 2 já que o Joaquim também vai para a escola!). No ano passado pintámos uns vasos com cactos e no Natal temos feito biscoitos ou chocolates mas desta vez já andava com esta ideia de experimentar fazer sabonete...

Já tinha feito uma experiência com os sabonetes caseiros que não tinha corrido grande coisa e então achei que o melhor era mesmo comprar uma base própria e que fosse fácil de trabalhar.

O que usei:
Uma base de sabão de glicerina orgânica; 
Uma panela velha (que tenho guardada para todas as minhas experiências)
2 colheres de metal 
1 frasco (algumas gotas) de essência de eucalipto
1 corante alimentar (usei verde para jogar com o eucalipto)
1 forma de queques 
ramos de alfazema que tirei do meu jardim

Todo o processo foi muito fácil e foi feito durante a sesta dos rapazes em cerca de 15 minutos.
Basta derreter a glicerina de acordo com as instruções e depois dividi em partes: a uma juntei cerca de 10 gotas da essência de eucalipto e corante alimentar  verde (eu tinha azul e amarelo e misturei) para dar cor e a outra juntei apenas umas flores de alfazema para embelezar.
O truque, usando a mesma base de várias formas, é deixar o restante ao lume enquanto se faz a primeira mistura vertendo logo para a forma já que ela solidifica bastante rápido.
Eu deixei de um dia para o outro e assim tive tempo de pegar em retalhos que tenho da Cappies and Lanas e fazer sacos simples onde coloquei também alguns raminhos de alfazema.

Como sobrou ainda glicerina para além destes moldes (medi e cada forma destas flores levava cerca de uma concha e assim pude dividir de forma mais exacta) cortei um pacote de leite e enchi a base com o resto (a que juntei corante vermelho). No final, este sabonete vermelho, cortei em fatias e com um cortador de biscoitos em forma de coração fiz pequenos corações que coloquei num quarto saco para fazer uma outra oferta de que me tinha esquecido.

Como o sabão fica muito quente preferi fazer enquanto eles dormiam e o mesmo se passa com a costura (caso contrário querem sempre carregar no pedal e ajudar daquelas formas que não ajudam nada e que me deixam sempre com medo que se magoem) chamei-os depois para ajudarem a escolher para quem ia cada saco, a colocar os sabonetes dentro dos sacos e a fazer os ramos de alfazema.

Fiquei muito orgulhosa do resultado final e mais ainda ficou o Manuel que levou todo contente os saquinhos para a escola enquanto dizia a cada uma: surpresa!!
Quando me perguntam onde arranjo tempo ou forças para fazer todas estas coisas, esta é a resposta. Esta felicidade dos meus filhos em participar e depois mostrar as coisas que fizemos.