Feito com amor...

Pouco antes de irmos passar uns dias na praia lembrei-me que seria giro eles terem uns ponchos para usar. Já tinha visto alguns a vender mas nunca nada que me enchesse as medidas o suficiente para comprar e por isso resolvi deitar mãos à obra. Pedia ajuda à Filipa que me emprestou um que usei como inspiração e para tirar as medidas de referência e depois lembrei-me de usar alguns retalhos da Cappies and Lanas para lhes dar cor. Escolhi usar o turco branco porque gosto muito do contraste de depois foi mesmo relativamente simples.

Mas a maior felicidade foi definitivamente vê-los a passear os seus ponchos, de mãos dadas todos orgulhosos.

Vou tentar fazer uma espécie de tutorial com as medidas, prometo!

Espero que gostem!

Porto Santo... (I)

Poucas coisas fazem os nossos filhos tão felizes como a praia e a liberdade de ali andar a correr de um lado para o outro ora dentro de água ora a fazer construções na areia. É tão gratificante ver como tudo evolui de ano para ano à medida que vão crescendo e ganhando consciência e tendo as suas próprias preferências. 

Do medo da areia (passaram os dois por isso apesar de mais o Joaquim) à descoberta do prazer de estar no mar. O Manuel já está na fase em que lhe bastam alguns minutos na areia para querer voltar logo para as ondas "gigantes". O Joaquim começou por estes dias a ganhar o gosto por ir entrando no mar. Tudo à sua velocidade e vontade, claro. E sempre sem braçadeiras que se recusa a pôr e o que nos leva a ter o coração em constante sobressalto. 

Incrível como o Verão e a praia os faz crescer, não notam isto por aí? 

Gosto de ir ver os verões anteriores e os dias que passámos nesta praia (aqui e o ano anterior aqui) e ver como os calções de banho do Manuel passaram para o Joaquim e recordar como foram as suas primeiras reacções à praia. São poucos os sítios em que conseguimos descansar como no Porto Santo, naquela rotina de praia - almoço - sesta - praia - jantar - dormir. 

Quando acaba ficamos sempre a ansiar pelo próximo ano mas com a certeza de que aproveitámos bem a oportunidade que a vida nos deu de lá voltarmos outra vez.

Ultimamente, por aqui... (18)

Não sei se por onde andam também está assim mas por aqui têm sido dias de intenso calor. Muito. Mesmo. Tenho tentado aproveitar as manhãs ao máximo com eles já que depois, com o avançar do dia, fica praticamente impossível sair de casa com eles com o calor e o sol.

Entre idas à praia ou ao parque infantil, das coisas que eles mais gostam é de quando digo que vamos sair para tomar pequeno almoço. Acho que se sentem grandes e cheios de (pequenas) responsabilidades.

Quando, depois de os deitar, nos sentamos no sofá, acho que não há dia que não falemos na sorte que temos com estes dois. Mesmo apesar de toda a correria que são os nossos dias. Mesmo apesar dos nossos desafios diários. Não achamos que fosse possível termos tido maior benção que esta.

A nossa horta continua a encher-me de orgulho. Esta possibilidade de ir, ao fim da tarde, apanhar o nosso jantar é qualquer coisa de altamente compensadora. Por algum motivo que não consigo bem desvendar, é naqueles minutos em que vou colher os legumes que reflicto sobre muitas coisas na nossa vida e sobretudo em como me orgulho do percurso que temos feito e na família que construímos. E estamos sempre a construir. 

Estamos a contar as horas para uns dias de férias na praia mas o Manuel tem contado os minutos para ser honesta. Não há dia em que não veja passar o barco para o Porto Santo (e vê-o todos os dias) e que não pergunte quando vamos. E acho que já não acredita quando lhe digo que a ilha ainda está fechada....

Mas vamos uns dias e queremos aproveitá-los ao máximo (aos dias mas sobretudo a estes dois) e por isso nada de computador e redes sociais. Algum instagram, vá. 

Fim de semana com sabor a férias...

Tirámos o fim de semana de férias. Ou pelo menos foi assim que nos pareceu.  Tínhamos tido uma oferta do grupo Porto Bay (a propósito deste artigo que escrevi) e resolvemos aproveitá-la no pequeno hotel de charme que têm aqui na Madeira, no Santo da Serra.

Não tivemos a maior sorte com o tempo (passámos do Verão para o Outono Invernoso sem paragens para transições) já que apanhámos frio, vento e até alguma chuva mas assim aproveitámos o tempo quase todo para descansar e estar na piscina interior do hotel e quer dizer, convenhamos, isso é tudo o que interessa a estes dois meninos. Ou pelo menos ao Manuel já que o máximo que o Joaquim se aproximou da piscina foi para molhar os pés. Especialmente depois de ter descoberto que o duche da piscina tinha água quente. O paraíso para eles, acreditem quando vos digo.

Fomos recompensados pelo tempo menos simpático com as festas religiosas e com um átrio da igreja todo forrado a hortênsias que são só das minhas flores favoritas. As imagens não lhe fazem justiça. Apanhámos ainda a banda e os festeiros (que são quem promove estes arraiais e festas religiosas) e os miúdos adoraram ver tocar a banda e investigar os instrumentos. O Manuel está muito decidido a aprender a tocar tambor. Diz ele. 

Para quem está na Madeira (ou vem de visita) acho o Santo da Serra um óptimo sítio para passar uns dias. Este hotel é fantástico, encontram-se ali perto várias coisas como uma quinta com animais para visitar e a uma curta distância de carro tem diversas localidades que merecem uma visita.
Nós ainda tivemos a sorte de ter a companhia de queridos amigos o que fez com que tudo corresse ainda melhor. Uma espécie de férias, é como vos digo.

No Domingo mal começámos a rumar ao Funchal encontrámos o sol (posso jurar que estava escondido na esquina ao fundo da estrada) e parámos para almoçar as melhores panquecas da ilha. Parecem pizzas, eu sei, mas são só umas panquecas maravilhosas que nos enchem sempre as medidas. A nós e aos miúdos que deliram de cada vez que lá vamos.

O nosso fim de semana foi também sendo contado no nosso Instagram se quiserem saber mais, sigam-nos por aqueles lados. Tenho andado numa espécie de relação amor/ódio com o instagram :) mas ainda com balanço positivo.