Este fim de semana tivemos os nossos primeiros dias a dois em quase 4 anos. Sim, 4 anos (em Outubro). Nunca se proporcionou por diversas razões sendo a maior seguramente a falta que as avós dos nossos meninos nos fazem. Depois dessa virá o facto de desde sempre nos termos habituado a fazer tudo em família. Primeiro de dois, depois de três e agora de quatro. Habituámo-nos a fazer viagens de avião com eles sem complicar grandes coisas. Muitas viagens. A fazer outras tantas de carro (especialmente nas nossas travessias Lisboa-Porto-Vila Real-Sesimbra-Guarda-Valpaços na altura do Natal). Habituámo-nos a ir a casamentos, almoços e a todos e quaisquer encontros ou viagens sempre em família e nunca aconteceu pôr-mos a hipótese de o fazer de outra maneira até este fim de semana. Depois das viagens mais longas das férias, irmos todos só um fim de semana parecia-nos cansativo demais para eles e depois de alinharmos uma estratégia lá seguimos viagem para o casamento de uma prima do André.
Adiante, adiante.Habituados a refeições rápidas e a não conseguirmos propriamente saborear todos (a maioria, para ser honesta) os ingredientes tirámos o primeiro dia para ter refeições calmas. Almoçámos na Rua das Flores (que entretanto está pedonal e cada vez com mais restaurantes e esplanadas simpáticas). Os pratos eram deliciosos (a cheesecake no pequeno vaso é uma atracção, para além de incrivelmente boa, claro) e o espaço é muito descontraído com uma decoração simples e confortável.
O jantar, sem grandes fotografias (porque os pratos eram demasiado bons, acreditem quando vos digo e porque ficámos dentro num espaço com pouca luz) foi neste restaurante imperdível. A sério. Já tínhamos lido que era muito concorrido (e não aceita reservas) por isso fomos cedo. Provámos vários pratos e o que vos posso dizer é que num dos pratos (de atum, com abacate e meloa) fomos tentando adivinhar os ingredientes à vez para tentarmos fazer em casa. Acho que o André me tem perguntado todos os dias se ainda me lembro de todos e volta a recorda-los com a deixa do ´temos que tentar em breve´.
No Sábado passámos o dia em modo casamento e eu apaixonei-me por esta árvore cheia de cor. Os casamento emocionam-me sempre. Esta promessa de amor eterno, este entregar-se ao amor com a humildade de aceitar tudo o que tem para nos dar é uma sensação que me faz sempre (a sério, sempre) derramar uma lágrima nas cerimónias.
Agora, de volta a casa, com os meus meninos a dormir no quarto penso como foi bom aproveitar este tempo a dois. Mas a verdade é que me sinto aliviada por estar de regresso para junto deles.
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