Há sítios onde não nos cansamos de voltar e sempre que temos uns dias da terra do avô paterno os meninos - especialmente o Manuel - não descansam enquanto não vamos ver os animais do primo Paulo. Esse é mesmo um dos assuntos favoritos cá por casa. Quando vemos os animais nos livros o Manuel lembra sempre os que vimos lá na quinta e o que fizeram e aquela vez em que andou de trator. Nestas alturas pensamos sempre quem como devem estar orgulhosas as avós ao verem estes meninos destemidos a brincar no campo, no meio dos animais como elas sempre imaginaram que iria acontecer. Como ficamos nós também por ver que é disto que eles mais gostam. De andar, descobrir, explorar e aprender.
Estes dias ficaram ainda melhores porque tivemos a companhia de queridos amigos que vibraram com cada momento tanto como nós e isso fez-nos sentir incrivelmente felizes. Outra coisa que nos fez - a todos - brilhar o olhar foi o tempo que passámos a comer amoras que íamos apanhando directamente da amoreira (e não as amoras selvagens que eram as únicas que tinha colhido até agora) uma árvore enorme e carregada onde nos levou o primo Paulo. Na altura, sob um calor intenso pensei que não fosse compensar a viagem mas quando lá chegámos (com ele a prometer que iria valer a pena) e olhámos para aquela árvore carregada de amoras lindas de encher o olho, vimos logo que tinha valido a pena.
E agora, de volta a casa, de volta à rotina da escola e ao novo desafio que é o Joaquim começar também esta nova fase. Mas carregados de boas memórias. Daquelas que não têm preço.
Boa semana!
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