- Joaquim.
A maior concentração de energia que conheço e com uma força inimaginável neste corpinho esguio que engana o mais desatento. Faz-nos as maiores malandrices e depois volta atrás e chama, mãaae, paaai para que nos baixemos para nos dar um beijinho e um abraço como quem diz, foi sem querer. E lá segue o seu caminho.
Tantas expressões enquadradas por umas pestanas de fazer inveja a qualquer rapariga. Hoje este post é para ti meu amor. Quando fores mais crescido e te cruzares com ele, queremos que te lembres que és um mundo para nós. E serás sempre.
Agora, sempre agarrado à máquina que o teu irmão, por esta idade, também não largava.
Last minute - Dia do Pai
15.3.16
O Dia do Pai está ao virar da esquina e se são como eu, com certeza que deixaram para a última hora a preparação de alguma lembrança. Como comprar alguma coisa estava fora de questão - a pedido do pai e avô - achei que, com a ajuda de todos facilmente poderia fazer uma coisa deste género.
Comprei numa loja da especialidade uma ripa de madeira que pedi para cortar à medida da largura das fotografias (cerca de 20 cm no meu caso) e depois, num fim de tarde os miúdos ajudaram (e adoraram) a lixar. O Avô também ajudou embora sem saber ao certo para que finalidade. Depois passei um verniz claro que achei que neste caso ficava mais bonito e foi só deixar secar, posicionar as fotografias e aplicar os pregos e os pequenos ganchos. Enfiar o fio de cabedal e estão prontas. Duas pequenas molduras para pendurar com duas imagens que adoramos.
Acho que eles vão gostar. Agora é só esperar que não passem por aqui antes do dia.
Vão precisar de:
Fotografias impressas (imprimi em papel de 300g para ficarem mais resistentes)
Ripas de madeira cortadas à medida
Lixa
Pregos
Martelo
"Camarões"
Pincel e verniz/tinta
Cordão/fio de cabedal
Feliz dia do Pai!
(Fotografia nossa pela Susana e do Avô pela Carina)
Foi assim que aconteceu: As calças. E mais um colete.
8.3.16
Eu sei que a Primavera ainda não chegou mas eu tenho teimado em chamar por ela. Tornozelos de fora e tecidos mais leves (e ocasionais situações de voltar ao carro para ir buscar um casaco mais pesado. bastante frequentes). Acho que foi essa a desculpa que arranjei para fazer estas peças para mim. O colete feito há já algum tempo no mesmo molde deste e com dois retalhos que encontrei no sítio do costume e que estavam perdidos no fundo da minha arca. A malha é óptima e leve, perfeita para esta altura do ano (ou para a Primavera, vá) e o tecido que usei para forro é lindo e ainda me sobrou o suficiente para fazer uma camisola sem mangas para os dias de calor. Ou pelo menos assim penso agora. Mas daqui até lá, podem surgir outras ideias.
Depois, já andava cheia de vontade de fazer umas calças para mim e adoro este tecido muito leve mas ao mesmo tempo com um cair pesado. Tenho vários pares de calças de retalhos que fui encontrando e que fui fazendo na costureira mas achei que tinha chegado a altura de ter eu a mão neste desafio. Usei este molde com algumas alterações de tamanho porque era demasiado grande para mim. Acabei por preferir fazê-las em o detalhe aberto na perna já que as prefiro assim acima do tornozelo. No interior da cintura usei o mesmo tecido do forro do casaco. Gostei muito do resultado final e já usei muitas vezes ambas as peças. Agora ando com vontade de perder o medo aos fechos invisíveis e às peças mais ajustadas ao corpo. Mas vai ter que ser sem pensar muito porque sempre que penso nisso fico com suores frios!
E com esta conversa toda, a Primavera bem podia chegar de uma vez.
Fim de semana
7.3.16
Nos fins de semana a três faço um esforço maior por tentar ocupar-lhes os dias com momentos felizes para que sintam um bocadinho menos a falta do pai. Logo que adivinham que é sábado começam numa espécie de coro uníssono que diz panquecas em crescendo até as terem num prato à frente deles. No Sábado foram as habituais panquecas "com muito syrup mãe" e no Domingo juntei-lhes estes scones (à receita original juntei uma banana mal esmagada e ficaram deliciosos.)
Sábado foi também dia de brincarmos a ser turistas em casa e passámos grande parte do dia a entrar e sair de um autocarro de turismo (conto mais num post em breve). Eles adoraram, claro.
No Domingo, já com o avô de regresso consegui ir à missa logo de manhã e depois então levá-los ao parque. Eles adoram e eu não me canso de ir a este parque com uma das vistas mais bonitas. Nunca apanhamos por ali muita confusão e acaba por ser pacífico mesmo quando querem correr para pontas opostas do parque. O Manuel não largou o seu pacman (presente do avô) e disse-me que ia ensiná-lo a andar de escorrega tal como tinha feito com o tigre. O episódio do tigre tem mais de 2 anos e eu não faço ideia como eles conseguem ter memória de coisas tão longínquas mas sei que naquele momento lhe dei um abraço apertado relembrando-o do quanto gosto dele.
O almoço, com o avô, foi, claro, com pizzas. O bom de ter massa congelada é que a manhã deu para tudo isto e ainda para chegar a casa e fazer pizzas em 30 minutos. Foi uma espécie de ataque às pizzas e não sobrou migalha para contar a história.
À tarde, já sem registos fotográficos, depois de uma sesta comunitária, os rapazes andaram a ajudar o avô a apanhar ervas (i-m-u-n-d-o-s) e depois de um banho (muito necessitado) o Manuel começou as aulas de xadrez. Xadrez. A sério. E ele com os olhos bem abertos, cheio de atenção às jogadas. O tempo está mesmo a passar. Não era brincadeira quando diziam que o tempo voava. Voa mesmo.
Short Stories... (29)
3.3.16
Quando paro para pensar nem consigo bem acreditar que estamos em Março. A Primavera está ali, quase ao virar da esquina. O tempo tem voado nesta correria que são os nossos dias mas temos conseguido tantas vezes refrear a velocidade furiosa.
Por estes dias temos tentado fazer as refeições todos juntos à volta da mesa. Com crianças enérgicas como as nossas, especialmente com Mr. Jackie em acção, esta pode ser uma tarefa hercúlea mas a verdade é que é bem compensadora.
Os legos têm ocupado grande parte do tempo de brincadeiras. Não sei quem se entusiasma mais se o pais ou os filhos mas a verdade é que ficam horas a montar e depois a criar mundos imaginários. Aquece-me o coração vê-los assim.
No fim de semana enquanto o Joaquim tinha a sua primeira festa de anos (uau!), levei o Manuel ao cinema. Programa de crescidos como ele bem sabe. Fomos ver este filme e adorámos. O Manuel que estava pela segunda vez numa sala de cinema, portou-se como um crescido sempre na sua cadeira com os olhos gigantes de atenção. O filme tem aquele humor subtil que os miúdos muitas vezes não compreendem (quando os adultos riam ouvia-se um coro de crianças a perguntar aos pais porque estavam a rir)...Se ainda não foram, aproveitem, é daqueles filmes que agradam aos miúdos e aos pais.
Por estes dias a minha mãe fez anos. Eu teria tanto para dizer sobre a falta que me faz mas custa muito. Sinto-a todos os dias.
Foi assim que aconteceu: uma saia nova
1.3.16
Habitualmente quando tenho algum "tempo para matar" entro numa loja de tecidos. Ou de lãs. Dependendo de onde estou. Faço isto há anos mesmo antes de entrar mais a sério neste mundo da costura. Antes, porém, fazia-o para levar à costureira. Por isso, não posso dizer que seja com surpresa que muitas vezes encontro na minha arca algum tecido do qual já não me lembrava. Comprei mais do que uma destas vaielas porque me apaixonei pelas cores e padrões. Adoro os tons mostarda desta e as pinceladas que fazem lembrar um quadro.
Nestes últimos tempos a máquina de costura tem estado em descanso porque temos tentado aproveitar o tempo a 4 para estar juntos. Simplesmente isso. Os fins de tarde com legos e as refeições conjuntas. Tudo isto, por mais simples que pareça, leva tempo porque se tentarmos fazer a correr, acaba - invariavelmente - por não resultar.
Mas no fim de semana aproveitei as sestas dos rapazes (todos, leia-se) para deitar mãos à obra numa saia extremamente simples e rápida de fazer (tic tac, tic tac :) ) . Usei este molde e não podia ter ficado mais satisfeita. A saia é cortada em quatro painéis (em vez dos habituais dois, neste tipo de saias de cintura de elástico) e a forma como assentam é muito lisonjeira. O molde traz várias medidas e eu fiz a mais comprida e estreita (há uma versão um pouco mais rodada e mais curta) e fiquei encantada com o resultado final. Neste tipo de tecidos não gosto muito de ver as bainhas marcadas e acabei por contrariar a preguiça e fazê-la à mão. E ainda bem.
Se estão à procura de uma saia simples de fazer mas com um toque especial, this is it!
Espero que gostem!
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