Um presente para a menina dos anos...

29.4.16

Já andava há tanto tempo para experimentar este molde, de resto já o tinha em casa, cortado, há meses mas sempre sem grande coragem para meter mãos à obra. O meu aniversário e oferecer-me um presente a mim mesma pareceu-me a desculpa perfeita para deixar de lado os receios e meter mãos à obra. Usei um retalho que tinha na arca e que me pareceu perfeito para o efeito que eu queria. Um tecido leve mas ao mesmo tempo com um cair mais pesado e com um padrão simples mas bonito.
O molde sugere a aplicação de um fecho mas não senti necessidade e o tecido tem uma ligeira elasticidade que se adapta bem a vestir. É muito fácil de fazer e a única coisa que me deu mais luta foi a gola mas depois lá foi e acho que até não ficou mal.
Uma das coisas mais apelativas deste molde é, para mim, a quase infinita possibilidade de utilização. Com diferentes tecidos e comprimentos de manga dá para ser uma peça para usar ao longo de todo o ano. Suspeito que este foi só o primeiro teste. E eu, claro, fiquei toda feliz por ter tido uma peça nova para usar no dia do meu aniversário.
Nesta maravilhosa comunidade encontram vários exemplos do que se pode fazer a partir deste molde! Tantas coisas que podemos fazer e tão pouco tempo...

Pizzaiolos...

26.4.16
pizzaiolos3 pizzaiolos2 pizzaiolos1 pizzaiolos3 pizzaiolos5 pizzaiolos6 pizzaiolos7 pizzaiolos8 pizzaiolos9 pizzaiolos10 pizzaiolos11 pizzaiolos12 pizzaiolos13 pizzaiolos14 pizzaiolos15 pizzaiolos16 pizzaiolos17
Tantas vezes olho para estes dois meninos e penso do que se irão recordar no futuro destes dias que agora vivemos. Eu guardo algumas memórias desta idade. Em Coimbra com os meus pais. As refeições e idas ao mercado, o pão doce que comprávamos ao fim de semana. E lembro-me de me rir sempre, muito.
As gargalhadas e sorrisos que eles dão é daquelas coisas que nos completa e que nos faz acreditar que, no fim do dia, apesar das nossas falhas, estamos a conseguir ir pelo caminho que desejamos.
Estes são dois rapazinhos que gostam de acção e de fazer e ver acontecer e por isso tentamos sempre desafiá-los com novas actividades. Já tinham ajudado a fazer pizzas mas desta vez deixei-os fazer praticamente tudo para sentirem que a pizza era mesmo o produto do esforço e criatividade deles. Preparei tudo e deixei que os pequenos pizzaiolos dessem largas à sua imaginação. Claro que tinha uma massa posta de parte caso as coisas não corressem bem à primeira - e relaxei no nível de confusão que poderia resultar dali - mas a verdade é que não foi preciso.
O Joaquim tratou a massa com o seu habitual vigor e só nos ríamos com a força que ele batia a massa. Ajudei-os a estender e, a partir daí, foi tudo com os mini pizzaiolos. Adoraram e devoraram as suas pizzas e ainda me ajudaram a fazer a minha mas sempre sem perceber porque é que eu queria cogumelos e não a queria só com tomates cereja (preferidos do Joaquim) e azeitonas (preferidas do Manuel).
Suspeito que de agora em diante vão querer fazer todas as suas pizzas.

* Uso sempre esta receita de massa que é tão simples e deliciosa ao mesmo tempo.

Para o fim de semana grande...

22.4.16


Sempre gostei de doces. E salgados. E de cozinhar e reunir família e amigos à volta da mesa. O chocolate negro, dentro dos doces, é um dos que mais me cativa. Lembro-me da minha mãe ter vivido em Bruxelas enquanto tirava uma especialização e de trazer sempre que regressava a casa, uma mala cheia de chocolates belgas. Se fechar os olhos consigo sentir o sabor daquele chocolate. Especialmente e provavelmente pelo desafio que significava conseguir deitar-lhes a mão. Literalmente. Os meus pais guardavam os chocolates num armário e depois escondiam a chave para que não desaparecessem num abrir e fechar de olhos. A minha missão - decidia eu - era procurá-la e econtrá-la para depois conseguir devorar o maior número de chocolates que conseguisse até ser descoberta. Memórias.
Como não me parece viável comer mousse de chocolate com a frequência que por vezes me apetece algo doce, quando descobri esta receita nem quis bem acreditar que isto estava mesmo a acontecer. Sem nenhum tipo de açúcar adicionado para além do da fruta e das tâmaras (ou figos secos, fazemos frequentemente com um ou outro e resulta sempre bem). As bananas devem mesmo ser maduras (maior cremosidade e melhor sabor) e se quiserem permitir-se um pequeno excesso ponham uma colher extra de cacao (sem açúcar).
E agora que o fim de semana está ali ao virar da esquina, parece-me uma boa oportunidade. Lá em casa é uma espécie de lei que ao fim de semana temos direito a estes pequenos excessos (que na verdade não o são apesar do André me estar sempre a perguntar: de certeza que isto não leva açúcar?! E é só fruta?! A verdade é que agora que todos gostam a mousse parece voar à velocidade da luz....)


Foi assim que aconteceu: um vestido a chamar a Primavera

19.4.16
vestido primavera 7 vestido primavera 9 vestido primavera 10 vestido primavera 6 vestido primavera 5 vestido primavera 8 vestido primavera 4 vestido primavera 3
Andava cheia de vontade de me aventurar num projecto um bocadinho mais complexo e tentar sair um pouco da minha zona de conforto. Já tinha visto este molde feito pelas mãos da talentosa Inês e quando o vi em promoção achei que era uma espécie de sinal dos anjos da costura como que a dizer-me que esta era a minha oportunidade.
O tecido - uma vaiela de algodão - estava guardado na arca numa daquelas compras por amor feitas há algum tempo atrás e tem aquele toque suave do algodão e um cair perfeito para este modelo. O molde traz algumas variações e eu escolhi fazer a saia assim em franzido em vez de com as pregas porque achei que este tecido teria melhor resultado assim.
Tentei fazer este projecto sem pressa mas o meu lado impaciente nunca me deixa fazer as coisas com a calma com que sonho antes de dar início a qualquer coisa. O corpo do vestido é forrado (mostrei uma fotografia aqui ) e apesar dos meus receios iniciais a verdade é que essa acabou por ser a parte mais fácil. Usei o tamanho mais pequeno e parecia-me tão mínimo que nem quis acreditar quando o terminei e estava demasiado solto na cintura. Usei um truque que uma das minhas costureiras preferidas fez uma vez num vestido meu que foi o de colocar um elástico fininho cosido na cintura por dentro. Ficou perfeito assim.
Um outro pormenor que não se nota bem nas fotografias são os bolsos. Acho que acabam por dar um toque muito especial ao vestido por não serem óbvios num vestido assim rodado.
Claro que não foram só rosas, não pensem.A aplicação do fecho foi um terror para mim. Sim, um terror. Não foi à primeira. Nem à segunda. Mas lá acabou por ficar.
Tem algumas pequenas imperfeições ao olho mais atento mas no geral enche-me de orgulho e tenho adorado usá-lo. Esta coisa de se usar o que foi feito pelas nossas mãos tem um efeito semelhante ao de uma injecção de boa disposição, não sei bem explicar. Se ainda não o fizeram, têm que experimentar. Depois voltem cá para me dizer se é ou não assim.
Espero que tenham gostado!

Fim de semana...

18.4.16
fds_13 fds_14 fds_15 fds_12 fds_10 fds_9 fds_8 fds_7 fds_6 fds_5 fds_4 fds_3 fds_2 fds_1 fds_11
Neste fim de semana celebrámos os meus anos e depois de muito pensarmos no que haveríamos de fazer e tendo em conta uma previsão metereológica de fugir achámos que a melhor solução seria procurarmos um bom refugio para estarmos juntos e com entretenimento para que os dois índios cá de casa tivessem uns dias em grande. Passámos dois dias aqui e saímos com aquela sensação de que queríamos voltar logo de seguida. A localização e vistas são de tirar a respiração e a qualidade do alojamento é incrível. E depois há o restaurante com o Chef Júlio à frente que parece um sonho. A sério, se estiverem por cá e quiserem celebrar alguma data especial ou se vos apetecer simplesmente ter uma refeição especial não deixem de se lembrar deste restaurante.
Durante a nossa estadia houve muito tempo para mergulhos e mais mergulhos (na piscina interior porque lá fora o tempo não convidava a grandes aventuras) e aproveitámos bem o nosso bungalow com o jacuzzi com vista para a baía. O Manuel foi o primeiro aventureiro e depois, ao vermos aquela satisfação, claro que tivemos que ir experimentar.
Para o meu dia de anos achei que tinha que ter uma peça nova e fiz esta blusa para mim (em breve mostro mais, prometo) e agora não paro de imaginar novas versões com outros tecidos e pequenas variações.
E claro que, à chegada a casa tive que fazer um bolo porque para estes dois meninos não existe aniversário sem bolo e velas. Nem a surpresa do pai com um mini bolo à beira da piscina lhes encheu as medidas. Tem que ter velas e temos que estar todos a cantar. E ainda fiz pizzas para rematar um dia, ou um fim de semana em cheio. Para o ano há mais.

Marinheiros de água doce...

15.4.16
marinheiros_17 marinheiros_16 marinheiros_15 marinheiros_14 marinheiros_13 marinheiros_12 marinheiros_11 marinheiros_10 marinheiros_8 marinheiros_7 marinheiros_6 marinheiros_4 marinheiros_2
Esta fotografia faz-me rir só de olhar porque estão os dois a dançar e a cantar animadamente enquanto, ali ao lado do André, se juntaram turistas para assistir ao espectáculo. Uma risota.
marinheiros_1
Domingo passado tivemos que fazer um desvio para uma consulta com o Manuel que apanhou uma daquelas viroses que o derreou por completo e que deu uma luta de 5 dias de febre que nos deixou a todos exaustos. Como o nosso médico dá consultas ao Domingo de manhã lá saímos de casa e depois de um sono retemperador no carro e de um almoço de tradicional espetada madeirense parámos para um gelado e para que pudessem esticar as pernas e aproveitar o ar fresco por alguns momentos.
Este centro histórico de Câmara de Lobos é muito bonito e permite estacionar mesmo ao lado dos barcos de pesca que fizeram as delícias destes dois que por estes dias acham que são piratas e capitães sempre de espada em punho. O Joaquim então faz uma série de conversas animadas em que o que compreendemos é que ele é o "capitão" do "barco". São tão giras estas idades de descoberta da linguagem e ver como encontram tantas formas de se expressar faz com que olhemos uns para os outros a rir surpreendidos tantas vezes. Até o Manuel que vem tantas vezes a correr a dizer que o mano diz uma palavra nova.

AddThis