Estes fins de tarde de Verão

28.7.16

Sei que a Abacate é agora um fruto que se vê por todo o lado mas para quem, como eu, vive na Madeira, a relação já é longa. Naturalmente que toda esta tendência trouxe uma série de novas aplicações e combinações maravilhosas e já vai um longo caminho desde a abacate comida em metades com um pouco de açúcar no meio (os meus pais juntavam-lhe um pouco de vinho Madeira). 
E que bom!
Uma das coisas que muitas vezes me apanha desprevenida é o facto de "de repente" amadurecerem. Sinto que passo eternidades à espera e de repente já passou do ponto. 
Numa destas tardes olhei para uma e pensei que não ia aguentar até ao pequeno-almoço do dia seguinte e depois de uma breve pesquisa pelos meus blogs favoritos encontrei esta lista de perder a cabeça.
Fui à horta apanhar tomates e manjericão fresco (que acho que faz uma grande diferença, isto de ser fresco) e em cinco minutos fiz estas tostas como jantar para mim (ao abacate, juntei umas gotas de limão e uma pitada de quase nada de flor de sal). Fiz estas e depois repeti a dose.
No dia seguinte não resisti e preparei uma das outras sugestões com queijo feta e cebolinho que estava igualmente divinal. 
Tenho um novo objectivo para estes dias de Verão: experimentar todas as 11 versões desta lista.
Bom apetite!

Ultimamente, por aqui...

26.7.16

Ultimamente por aqui, esta luz dos dias mais longos de Verão tem-me enchido as medidas. Gostamos de ter a casa sempre com jarras e flores frescas e nestas alturas parece que tudo tem mais brilho e cor. Adoro estes dias. Já sei, nota-se :)!

O Joaquim está naquela idade - acho que sempre esteve, na verdade - em que acha que é totalmente independente e não precisa de nós para quase nada (excepto para os beijos e abraços que nos vem sempre pedir...) e temos que respirar fundo - por maior que possa ser a pressa - e dar-lhe tempo para as suas tarefas. Espalhar o creme é uma delas. Tentamos sempre que os cremes e produtos que usamos cá em casa sejam o mais naturais possível e quando recebemos esta amável oferta da Corine de Farme para experimentar a gama com óleo de calêndula não podíamos deixar de aceitar.  A calêndula tem um efeito calmante e isso torna a linha muito suave e depois, com esta embalagem prática de doseador...é o delírio dos rapazinhos cá de casa.
O quarto dos miúdos é capaz de ser a minha divisão favorita da casa. Cada peça tem uma história - umas mais curtas, outras mais longas - mas como é um quarto pequeno, temos muito cuidado com o que lá pomos a ocupar espaço.

Os pequenos almoços de fim de semana são uma espécie de tradição cá em casa. Por entre o aroma do café acabado de fazer e as panquecas, crepes ou fatias douradas a chegar à mesa há uma espécie de delírio colectivo. Seguido pelo que eles acham que é uma corrida de boca cheia não vá haver mais panquecas para um do que para o outro - a sério, rapazes....
Agora andam com esta ideia de que cantam e dançam - de repente - em qualquer lugar. Anunciam - tu tu ru ru: O espectáculo vai começar! e lá dão eles o seu show.
Estes miúdos enchem-nos as medidas. E vivem para estes dias de Verão.
E agora, porque, Terça-feira, ainda aqui vamos: Boa semana!

Comfort food...

25.7.16

Num destes dias enquanto apanhei no IG do Jamie Oliver um vídeo que me deixou logo vidrada a acompanhar o par e passo. Adoro massas e comida italiana em geral e sou fã destes temperos mais condimentados.

Fui-lhe seguindo os passos e cheguei a este canal no youtube e ao vídeo completo que me pareceu demasiado simples. Vi-o e revi-o várias vezes até chegar à conclusão de que não havia para ali nenhum truque escondido e como jantar de Sexta-feira para um (euzinha) resolvi que era o conforto perfeito para as saudades do André (para quem, naturalmente, vou ter que repetir o prato).

Os ingredientes eram todos simples e a maioria já tinha em casa, à excepção das pimentas. Quando as abri e senti todo aquele aroma picante (que me fez tossir desalmadamente) achei que provavelmente estava a ter aquele trabalho para nada porque não conseguiria enfiar sequer uma garfada na boca. Mas enganei-me.

Este spaghetti arrabiata à moda do Gennaro (é que já ando a namorar os livros dele, claro ou não fosse eu uma pequena obcecada por livros de culinária) é maravilhoso e incrivelmente fácil de fazer. Adorei e tenho a certeza de que o vamos repetir muitas vezes cá por casa.

Vamos fazer?

22.7.16
Por aqui tenho andado cheia de vontade de fazer coisas. Acordo cheia de motivação e passo o dia a pensar nas mil e uma coisas que vou fazer quando chegar a casa depois do trabalho. Mas quando, efectivamente chega a hora...não faço nada. Nadinha. Zero. Os miúdos querem atenção e vou aproveitando os cinco minutos aqui e ali para descansar. (ha! sabe bem!).
Mas há uma série de coisas que prometo (sem prazo) que vou fazer. A começar pelos cozinhados. 

Este Spaghetti Arrabiata do Jamie Oliver e Gennaro Contaldo. Apanhei-os por acaso no Instagram e fui-lhes seguindo o rasto até ao youtube. Já tenho os ingredientes (!!) e não passa do fim de semana. Adoro estas massas bem condimentadas e esta está na minha mira.

O André não pára de me pedir que faça agora uma peça para ele. Tremo, só de pensar. Uma coisa é para mim cujas medidas conheço bem ou para os miúdos em que arregaça daqui e dali e está pronto a usar mas para ele...Esta sweat é capaz de ser uma boa ideia para as longas viagens de avião que faz.

Ficou-me debaixo de olho mal o vi nas primeiras testers  e imagino-me a passar o Verão dentro de um e depois a fazer outro com meia manga para me enfiar no Outono. 

Tenho uma papaia linda em casa e acho que vai ter este fim

Tínhamos estes origamis em casa fechados desde uma viagem mais longa do ano passado. No outro dia abrimos e adorámos. Especialmente eu. E o Manuel. Pensei como seria giro aprender a fazer origamis de raiz. 

Foi uma das primeiras peças que fiz, grávida do Manuel, e usámos tanto esta manta que acabou por abrir alguns pontos. Tenho andado a olhar para o projeto e a pensar fazer um maior.

Verão...

18.7.16
O Verão chegou em força e nós temos tentado aproveitar cada minuto. Durante o fim de semana houve mergulhos, muitos mergulhos aqui e ali. Houve tempo com os amigos e e em família e ainda tempo para uma sesta comunitária como lhe chamamos cá por casa sempre que conseguimos todos dormir ao mesmo tempo durante o dia. E que sabe a ouro. Com os dias mais longos tendemos sempre a aproveitar mais o jardim e entre ligar a rega ou uma mangueira ou encher uma pequena piscina que temos, tudo faz as delícias destes dois rapazinhos. Nos intervalos da brincadeira ainda fizemos estas focaccias para levar a casa de uns amigos e já tinha tantas saudades delas que só penso que devíamos instituir a rotina de as fazer dia sim, dia não.
E o lado norte desta Ilha. Sempre surpreendente. Claro que com um dia de Verão a praia estava muito mais cheia do que o habitual mas mesmo assim é sempre uma boa escolha. O mar e todo aquele enquadramento da serra mesmo ao lado faz-nos sentir numa espécie de paraíso perdido. Uma manhã destas seguida por um almoço à sombra de uma videira....Uma espécie de perfeição. Gostamos sempre de voltar a este restaurante e tentamos sempre reservar esta mesa. Ao lado, não se vê, tem um pequeno parque infantil e os miúdos (9!) ficaram por ali a brincar enquanto os adultos aproveitavam a tranquilidade e frescura do espaço. Obrigada Verão. Estás no bom caminho, só precisas de continuar.

A felicidade..

13.7.16















A felicidade, para os nossos filhos, vem sob forma de exterior. Tudo o que seja na rua e que permita explorar, trepar e saltar, animais e água. Idealmente alguma coisa que lhes permita acabar o dia naquele estado "diretos para o banho". Sempre que lhes damos opção para escolher um programa para o dia ou para o fim de semana sabemos que nos há-de calhar algo assim. Por isso não é de surpreender que um dos seus sítios preferidos para estar seja a terra do avô paterno onde, apesar de não haver praia, há uma quinta cheia de animais (e mangueiras e banheiras que ajudam a passar as horas mais quentes dos dias). Sabendo nós disso não resistimos a rumar a norte quando podemos para os deixar correr e desfrutar daquela liberdade de uma cidade pequena em que podem correr à vontade.
Desta vez o Joaquim vibrou tanto quanto o irmão e ainda hoje fala - todos os dias - no tractor. Já para o Manuel tornou-se hábito dar o milho às galinhas e andar com os cães, seus companheiros inseparáveis, de um lado para o outro na quinta do primo.
E eu, por mais vezes que lá vá, perco-me sempre de amores por esta paisagem tranquila. Estas oliveiras, os animais e a calma e tranquilidade que por ali se respira são qualquer coisa.... Agora, de volta à rotina e ao trabalho ansiamos por mais dias assim. Já eles, continuam como sempre, felizes.

Os dias sem horas...

11.7.16


Tirámos uns dias para rumar a norte onde sabemos que os meninos se sentem no paraíso. Pedem-nos para voltar sempre, mal damos início à viagem de regresso e por isso não resistimos a fazer-lhes a vontade quando é possível. Por entre um calor de fazer estalar as pedras mais resistentes eles fizeram a festa com banheiras, triciclos e com a mangueira do jardim. Depois, a cereja no topo deste bolo, já de si perfeito, a visita por um dia dos primos. Agora juntem três rapazinhos entre os 2 e os 4 anos e uma bebé adorável (que não conta para esta euforia, por enquanto) e subtraiam todos os momentos de silêncio e têm o resultado de um dia sem uma pausa mas com muitas, muitas gargalhadas

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