Ultimamente, por aqui...

31.1.18

Tenho a sensação de que ando uma espécie de disco riscado por aqui nos temas "andamos doentes" ou "os efeitos da mudança" mas a verdade é que os nossos dias têm tido muito destes assuntos. Nas últimas semanas não houve um dia em que não houvesse alguém doente. O Inverno, neste aspecto, tem sido mais duro. Ainda assim temos conseguido encontrar tempo e vontade para dar a volta a isso e dar pequenas saídas durante os fins de semana. Uma espécie de esticar pernas com uma ida aos parques, um almoço ou passeios ao ar livre a aproveitar o sol. 

Desde Setembro que as batalhas de Beyblades têm sido uma constante nos nossos dias. Uma espécie de pião dos tempos modernos com dezenas de modelos diferentes que, segundo eles, têm poderes e forças específicas. No início não compreendia bem o que gostavam nestes piões mas a verdade é que com a velocidade com que passaram entretanto por nós tantas outras modas, aprendi a valorizar os beyblades.
Acho que é das maiores diferenças que noto nesta mudança de ambiente escolar para Lisboa: a velocidade com que se esgotam as modas de brinquedos. A cada semana é um novo tema, um novo desejo, um novo brinquedo. E nós que sempre estivemos habituados a ter miúdos que pediam pouco e a quem bastava uma árvore e um alguidar de água para brincarem confesso que nos fez alguma confusão. Sentimos que temos que combater esta espécie de sofreguidão e por outro lado não queremos que se sintam excluídos por não terem. Andamos à procura de meio termos. Como termos adoptado como arena (mães de rapazes hão-de entender o que é) a banheira da roupa. 

Juntámos a isso duas carteirinhas da avó Isabel que oferecemos a cada um para guardarem os seus piões e temos diversão e entretenimento enquanto aguardamos pela pizza. 

Lisboa, vai mais devagarinho que não queremos correr, sim?

Sai uma camisola para a mãe...

29.1.18
Lembram-se dos coletes que fiz para os miúdos? Fiquei com este fio debaixo de olho a pensar que queria fazer alguma coisa para mim mas não queria cair no óbvio de fazer mais um colete. Além de que, na verdade, poderia ficar um bocadinho estranho andarmos todos de coletes iguais. Assim, resolvi ir um bocadinho ao lado e deitei mãos à obra para fazer uma camisola. Escolhi a cor mais neutra porque um fio destes em camisola já é mais pesado e achei que nas cores mais escuras podia cansar mais. 
Também preferi deixar as mangas assim mais curtas, a 3/4´s porque me pareceu mais versátil. Escolhi um comprimento curto para a própria camisola porque a maioria das calças que uso são de cintura subida. Como estas que são, provavelmente, as minhas preferidas e que comprei há uns 3/4 anos numa mercearia em Valpaços. Encontrei-as entre os ovos e o leite e vi logo que havíamos de nos entender bem. Não me enganei. 
Uma vez mais parti dos modelos de camisola "top down" e usei este fio. Para quem sabe o básico de tricotar, fazer estas camisolas torna-se muito fácil porque basta saber os pontos básicos, aumentos e diminuições e é muito gratificante ver a camisola a ganhar a sua forma final à medida que se tricota. 
Espero que tenham gostado e ficado com vontade de deitar mãos à obra!
Boa semana!

Sábado

22.1.18

Aos poucos temos vindo a conseguir encontrar novas rotinas nesta que é também uma espécie de nova vida para nós. Entre a mudança de cidade e a mudança que foi passarmos de uma família de 4 para 5 tivemos que fazer muitos ajustes. A verdade é que pensei que fosse ser duro mas não antecipei o cansaço que por vezes se apoderou de mim. Ainda assim acho que posso dizer com alguma segurança que estamos todos ambientados e felizes com estes nossos novos dias. 
Como ainda estamos provisoriamente na casa dos meus pais ainda não estabelecemos os fins de semana a que estávamos habituados - mais caseiros com amigos e família para almoçar e passar as tardes - o que nos tem levado a partir à descoberta de novos programas com os miúdos. Lisboa tem parques infantis incríveis e óptimas áreas exteriores. Para não falar de bons restaurantes. E temos conseguido aproveitar tudo isso nestes dias de sol.
O Manuel aprendeu a assobiar e não cabe em si de felicidade. Estão também os dois a aprender a andar de patins o que nos tem dado motivo para muitas gargalhadas. A nós e aos vizinhos que param sempre para espreitar as novas aventuras destes dois. 

Depois temos esta espécie de namoro constante dos rapazes da casa - pai incluído - com a Isabel. A miss Izzie como lhe chamam os irmãos, não perde a oportunidade para rir e já se perceber que vai ser aventureira como os irmãos. Eles não a largam. O Manuel sempre com o espírito do irmão mais velho cuidadoso que quer cuidar dela e ensinar-lhe tudo com a maior paciência. O Joaquim sempre com a sua velocidade supersónica de quem acha que a irmã é uma espécie de parceira que ele pode levar para todo o lado debaixo do braço. Adora meter-se com ela ainda que isso implique de vez em quando um empurrão mal calculado e uma Isabel a chorar aos prantos. 

A duas semanas de fazer um ano esta menina não está nada motivada para andar. Por outro lado já anda de um lado para o outro a dizer mamã. É engraçado ver como cada um deles teve um ritmo diferente. Ao mesmo tempo isto mostra que nós próprios temos que ser diferentes com cada um deles e esse tem sido, para mim, um dos maiores desafios da maternidade. 

E assim foi o nosso fim de semana, entre almoços com amigos, treinos de patins e passeios por jardins. Espero que o vosso também tenha sido assim, doce. 

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